Advogada Bárbara Baron teria feito uma milionária captação clandestina de recursos
Brusquense foi presa preventivamente pela Polícia Federal por crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro
Até o meio da tarde de quinta-feira, 18 de abril, a advogada brusquense Bárbara Baron Silveira ficou incomunicável em uma das celas da Penitenciária Feminina de Florianópolis, depois de ter sido presa pela Polícia Federal na tarde de quarta-feira.
Maurício Matoso, seu advogado, só conseguiu falar com ela depois das 15 horas, em virtude da paralisação dos agentes penitenciários de Santa Catarina. Segundo ele, a Polícia Federal demorou a informá-lo onde ela estava.
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Os policiais federais sediados em Itajaí que prenderam Bárbara estavam cumprindo um mandato de prisão emitido pela Justiça Federal, por solicitação do Ministério Público Federal. Matoso afirmou desconhecer os detalhes da acusação e que ainda não tinha tido acesso ao processo, que corre em segredo de justiça. O advogado disse também que já estava com a documentação da cliente para iniciar o processo de defesa.
“Provavelmente vamos pedir o relaxamento da prisão ou um Habeas Corpus, mas só poderemos saber qual caminho tomar depois de termos acesso ao processo”, afirmou. Ele sabe, porém, que a acusação inicial contra Bárbara é de crimes contra a ordem financeira em relação de consumo.
O crime
Quem pediu a prisão preventiva de Bárbara foi o procurador da República em Santa Catarina, Marco Aurélio Dutra Aydos. Ele afirma que o valor arrecadado clandestinamente do final de 2011 até a data em que foi presa, supera R$ 30 milhões. Segundo Aydos, Bárbara é acusada de, basicamente, dois crimes: contra o sistema financeiro nacional, especificamente o do artigo 16 da Lei nº 7.492/1986; e de lavagem de dinheiro, previsto na Lei nº 9.613/1998.
> A reportagem completa e exclusiva você confere na edição impressa do Jornal Município Dia a Dia de sexta-feira, 19 de abril