Advogado de condenada por assassinato de Chico Wehmuth afirma desconhecer paradeiro de Sandra
Justiça de Brusque determinou ordem de prisão de Sandra Bernardes na quinta-feira
Justiça de Brusque determinou ordem de prisão de Sandra Bernardes na quinta-feira
O advogado Jaison Silva, que atua na defesa de Sandra Maria Bernardes, condenada pelo assassinato do empresário brusquense Chico Wehmuth em 2014, afirma desconhecer o paradeiro de Sandra. Além disso, ele diz que não teve mais contato com ela.
Jaison confirmou, porém, que apesar da ordem de prisão emitida na noite da última quinta-feira, 16, pela Justiça de Brusque, Sandra Bernardes não está presa no momento.
Questionado pela reportagem de O Município se Sandra se entregaria para a Justiça, ele afirmou que o próximo passo da defesa é tentar reverter a situação.
“Ela vai tentar reverter a situação. Ela considera esta prisão ilegal, é uma posição dela. Ela vai usar dos meios legais para reverter essa situação jurídica”, afirma.
A ordem de prisão contra Sandra foi determinada pela Vara Criminal da Comarca de Brusque. O documento é assinado pelo juiz Edemar Leopoldo Schlosser. Ela foi condenada a 21 anos de prisão pelo Tribunal do Júri, mas está solta desde o dia 25 de novembro de 2019.
Sandra foi solta naquele ano após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir contra a validade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após a segunda instância, tendo habeas corpus concedido pela Corte.
Na segunda-feira, 13, o STF negou o último recurso da defesa da condenada e determinou a baixa nos autos, cabendo a Justiça de Brusque a emissão da ordem de prisão. Além disso, foi determinado o reconhecimento do trânsito em julgado, ou seja, o fim do processo.
Sandra foi denunciada pela morte do empresário porque, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), ela foi responsável por envenená-lo com chumbinho, colocado na bebida. Chico Wehmuth morreu em junho de 2014, após ser internado.
Durante o andamento do processo, Sandra foi solta três vezes após a primeira condenação e estava há cerca de um ano e dez meses em liberdade.
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