Aécio ganha com facilidade em Brusque
Tucano obteve 82,02% dos votos contra 17,98% de Dilma Rousseff
Tucano obteve 82,02% dos votos contra 17,98% de Dilma Rousseff
O candidato Aécio Neves (PSDB) venceu com uma larga vantagem sobre a sua oponente, Dilma Rousseff (PT), em Brusque. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, o tucano teve 82,02% dos votos válidos, enquanto a petista obteve 17,98%. O número de abstenções chama a atenção, com 14,64% dos eleitores. Brancos e nulos somaram 3,42%.
No primeiro turno, o candidato do PSDB teve 70,39% dos votos dos brusquenses. Já a presidente Dilma recebeu 15,82%. A terceira colocada, Marina Silva (PSB) alcançou o percentual de 11,49%.
Resultado
Aécio Neves (PSDB) – 82,02% – 55.110
Dilma Rousseff (PT) – 17,98% – 12.080
Brancos – 0,91% – 632 votos
Nulos – 2,51% – 1.743 votos
Comparecimento – 85,36% – 69.565 eleitores
Abstenções – 14,64% – 11.934 eleitores
Dilma é reeleita
Dilma Rousseff (PT) venceu Aécio Neves (PSDB) na disputa em segundo turno e foi reeleita para um novo mandato como presidente da República (2015-2018). O resultado foi confirmado às 20h27, quando 98% das urnas estavam apuradas e não havia mais possibilidade matemática de virada.
Com 99,99% das urnas apuradas, a petista tinha 54.497.615 votos (51,64%) e o tucano, 51.038.023 votos (48,36%).
Mineira de Belo Horizonte, Dilma Rousseff, tem 66 anos, é economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem uma filha e um neto. Foi reeleita hoje (26), junto com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), com o apoio da coligação formada por PT, PMDB, PDT, PCdoB, PR, PP, PRB, PROS e PSD. No primeiro turno, Dilma ficou em primeiro lugar, com 43.267.668 votos (41,59% dos votos válidos).
Filha de um imigrante búlgaro e de uma professora do interior do Rio de Janeiro, Dilma viveu em Belo Horizonte, capital mineira, até 1970, onde integrou organizações de esquerda, como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Foi presa em 1970 pela ditadura militar e passou quase três anos no Presídio Tiradentes, na capital paulista, onde foi torturada.
Em 1973, mudou-se para Porto Alegre, onde construiu sua carreira política. Na capital gaúcha, Dilma dedicou-se à campanha pela anistia, no fim do regime militar, e ajudou a fundar o PDT no estado. Em 1986, assumiu seu primeiro cargo político, o comando da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre, convidada pelo então prefeito Alceu Collares.
Com a redemocratização, Dilma participou da campanha de Leonel Brizola à Presidência da República em 1989. No segundo turno, apoiou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 1993, Dilma assumiu a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, cargo que ocupou nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).
Em 2000, Dilma filiou-se ao PT e, em 2002, foi convidada a compor a equipe de transição entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Quando Lula assumiu, em janeiro de 2003, Dilma foi nomeada ministra de Minas e Energia, onde comandou a reformulação do marco regulatório do setor. Em 2005, ainda no primeiro governo Lula, Dilma assumiu a chefia da Casa Civil, responsável até então por projetos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida.
Dilma deixou a Casa Civil em abril de 2010 e, em junho do mesmo ano, teve sua candidatura à Presidência da República oficializada. Venceu sua primeira eleição no segundo turno, contra o candidato do PSDB, José Serra, com mais de 56 milhões de votos.