Afinal, qual é o Brusque real?
A torcida encheu o Augusto Bauer, ontem à noite, para ver aquele Brusque que chamou a atenção de todos contra o Figueirense. Em Florianópolis, o Bruscão foi organizado e extremamente focado para conseguir a vitória. No primeiro jogo em casa, aconteceu o contrário. O time escapou de tomar uma goleada no primeiro tempo e acabou […]
A torcida encheu o Augusto Bauer, ontem à noite, para ver aquele Brusque que chamou a atenção de todos contra o Figueirense. Em Florianópolis, o Bruscão foi organizado e extremamente focado para conseguir a vitória. No primeiro jogo em casa, aconteceu o contrário. O time escapou de tomar uma goleada no primeiro tempo e acabou completamente envolvido pelo Criciúma, cujo treinador soube ler com excelência todas as deficiências do adversário para construir uma vitória tranquila e incontestável.
No último fim de semana, o fato que chamou a atenção foi que o Brusque, sem ter marcado nenhum gol nos jogos de preparação, fez dois gols contra o Figueirense, mesmo mostrando os mesmos problemas que tem indignado Mauro Ovelha. O setor de ataque precisa de muitos ajustes. Tanto é que a diretoria teve que correr atrás de dois na semana passada para tentar resolver o problema. O setor de armação mostra dificuldades para trabalhar e o time fica pendurado nas atuações individuais.
Chegou o jogo de ontem e o Criciúma resolveu tomar cuidado. Colocou Barreto como um terceiro homem de defesa, resolveu marcar forte a saída do Bruscão e teve muito sucesso. Conseguiu encurralar e liquidar a partida no início do segundo tempo. Daí foi só administrar a pressão desesperada do Brusque, que tinha mais preparo físico, mas uma desvantagem enorme no placar. Sem eficiência, tomou o quarto no final para mandar o torcedor embora.
O jogo de domingo contra o Metropolitano é pra tirar a dúvida: afinal, que time é esse do Brusque? O banho de bola do Criciúma acende o alerta para que o “auê” todo criado pela vitória na estreia tem que ser deixado pra trás e que o foco precisa ser todo na organização do time como um todo, para que ele, assim como o Tigre, possa se impor sobre os adversários.
Perder nunca é bom. Mas, às vezes, tomar uma derrota dessa forma serve para chamar a atenção. Sem desespero, o campeonato está apenas começando.
Gramado
O Brusque foi a campo ontem sem ter feito um treino sequer no gramado do Augusto Bauer, que foi poupado por causa das chuvas desta semana. E, diga-se de passagem, o campo ficou muito bom. Ninguém pode reclamar dele, quando está seco, é claro. Se chover, complica.
Camisas
Finalmente as camisas do Brusque chegaram para venda nas lojas, ontem. O que chegou, já foi vendido rapidamente. Fica agora a duvida de quando o fornecedor, que pisou feio na bola com o clube, vai repor o estoque. Pessoal que trabalha no ramo diz que a falta das peças no Natal custou milhares de reais em vendas.
Encolheu
O Augusto Bauer estava lotado ontem e o borderô indicou apenas 2.283 torcedores presentes. Ou o estádio encolheu ou faltou contar gente.
Vôlei
Saindo do futebol, a nota final da coluna vai para o vôlei da Abel, que perdeu para o fortíssimo time do Barueri, grande favorito ao título da Superliga B. O público na Arena Brusque foi muito bom, algo que há tempo não víamos em um evento esportivo na cidade. Muitos até podem achar pouco, mas 2 mil pessoas presentes se espalham em um ginásio para 5 mil.