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Agência do Ministério do Trabalho em Brusque será mantida

Superintendência em SC deixou a unidade do município de fora dos cortes

Brusque não perderá mais a agência do Ministério do Trabalho. Após pressão política contra o fechamento da unidade no município, a Superintendência em Santa Catarina confirma que a cidade foi poupada do corte.

O chefe do serviço de administração da Superintendência, Jacinto Stefanello, diz que os cortes seriam maiores, mas foi feita uma reorganização interna que possibilitou manter três agências que antes seriam fechadas no estado: Brusque, Mafra e Caçador.

A reestruturação acabou com duas agências fechadas. Urussanga foi encerrada devido à aposentadoria de alguns servidores, enquanto que Balneário Camboriú foi cortada por ser muito perto de Itajaí.

“Itajaí foi transformada em gerência regional, então conseguimos alocar mais serviços, como os auditores que fiscalizam a legislação trabalhista”, explica Stefanello. A população que era atendida na cidade será direcionada para a regional em Itajaí.

Stefanello afirma que o fechamento de agências é o último caso. A superintendência tem tomado medidas para cortar custos, principalmente no que se refere aos aluguéis.

O órgão federal tem buscado transferir as agências para prédios da União ou edifício de outras esferas de governo. Em algumas cidades, o atendimento foi levado para prédios da prefeitura, por exemplo.

Cortes
O Ministério do Trabalho já não existe mais porque foi extinto pelo governo Jair Bolsonaro. A Superintendência do Trabalho está subordinada ao Ministério da Economia, cujo ministro é Paulo Guedes.

Assim como outras áreas da União, a superintendência também sofreu com cortes. Segundo Stefanello, o “contingenciamento” foi de 15% no fim do ano passado e de cerca de 25% agora, ou seja, passa de 40%.

Se esse cenário se mantiver, Stefanello não descarta uma mudança de endereço em Brusque, mas o fechamento está fora dos planos.

Pressão política
A notícia do fechamento da agência de Brusque surgiu no dia 4 de fevereiro deste ano. Na época, eram seis que seriam encerradas em Santa Catarina. A população atendida por Brusque seria enviada para a regional em Itajaí ou Blumenau.

Houve uma pressão política para evitar que a unidade fosse fechada. O deputado federal Rogério Mendonça, o Peninha, foi quem conversou em Brasília e informou que a decisão de cortar Brusque havia sido revista.