X
X

Buscar

Agora é Brasileirão

Os campeonatos estaduais passaram, muitos lamentaram e poucos comemoraram. Só nas primeiras horas após as decisões, três times da Série A (Vasco, Ceará e Goiás) demitiram seus técnicos a uma semana do início do Campeonato Brasileiro, o mais duro desafio do calendário. Fazer exercício de advinhação sobre quem vai levantar a taça lá no final […]

Os campeonatos estaduais passaram, muitos lamentaram e poucos comemoraram. Só nas primeiras horas após as decisões, três times da Série A (Vasco, Ceará e Goiás) demitiram seus técnicos a uma semana do início do Campeonato Brasileiro, o mais duro desafio do calendário.

Fazer exercício de advinhação sobre quem vai levantar a taça lá no final é complicado por causa das peculiaridades do nosso campeonato, que é puxado no início, terá uma parada no meio para a Copa América, nova sequência pesada de jogos, Copa do Brasil e Libertadores no meio, e ainda tem janela de transferência onde os times do exterior tiram destaques dos times com o campeonato em andamento.

O favoritismo depende de outros fatores: tem aquele time bom que escala reserva no Brasileiro pra priorizar outra competição, tem o outro que vai perder jogador por lesão ou negociação… Numa dessa, quem só tem a Série A pra disputar pode levar uma vantagem por não ter que aguentar uma maratona tão intensa provocada pelo nosso sempre estrangulado calendário. O Flamengo pode ser favorito? Se depender do que vem mostrando na Libertadores, não. E o Palmeiras? Tem um objetivo claro de brigar pela Libertadores. O Cruzeiro, talvez? É um time que tem mais sucesso no mata-mata, tanto que é o atual bicampeão da Copa do Brasil.

Nisso aí que o Brasileirão é tão legal. Sempre começa com uma lista grande de favoritos, e tem aqueles grandes que adoram namorar com a zona de rebaixamento e transformam as últimas rodadas em um grande sofrimento para o torcedor. Com novidades em algumas regras, uma nova emissora de TV no pedaço e muitas incertezas, vamos ao campeonato mais importante do ano, que começa neste final de semana.

A polêmica
O pênalti de Bruno Pacheco que ninguém sabe se entrou ainda não deu por encerrada a decisão do Campeonato Catarinense.

A Chapecoense entrou com um protesto no TJD (que para mim não vai dar em nada) e a Federação ainda não pode homologar o título ao Avaí. Há uma situação clara quanto a esse lance polêmico que ainda me deixa intrigado: o árbitro Bráulio da Silva Machado, o único catarinense da Fifa, ouviu do pessoal que olhava as câmeras na cabine que não havia conclusão se a bola tinha ou não entrado, o que poderia dar sequência à disputa de pênaltis.

Logo, o árbitro, autoridade máxima da partida, deveria ir ao monitor e tomar a sua decisão. Mas como já havia invasão de campo e um clima nada favorável, ele encerrou a partida sem saber o que realmente aconteceu.

Último teste
O Brusque faz amanhã o seu último jogo treino de preparação para a Série D contra o Joinville, no CT do Morro do Meio, norte do estado. A atividade terá portões fechados, ou seja, segredo total sobre o jogo. Ainda em formação, o time apresenta novidades bastante interessantes, mostrando que há condição de ser um time bem mais qualificado que o do estadual.

Segunda
A diretoria do Brusque julgou que a segunda-feira a noite é o melhor dia para os jogos em casa na Série D, depois de decisão da diretoria. A decisão provocou reações diversas do torcedor. Minha opinião é que, sendo sábado, domingo ou segunda, nenhum dia terá uma diferença tão expressiva de público. De repente, uma enquete junto ao torcedor, como outros clubes fizeram, seria melhor. Se pudesse escolher, optaria pelo sábado a tarde. Não teria concorrência com o Brasileirão e não seria necessário jogar na luz de boate do Augusto Bauer.