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Agosto é novo prazo para finalização do acesso Guabiruba-Brusque

Período de trabalhos se estendeu após três meses de chuvas, readequação de projeto e impasses com as desapropriações

A obra de pavimentação no trecho de acesso entre Brusque e Guabiruba, tão esperada pela comunidade, se tornou uma pedra no sapato para alguns moradores pelos transtornos causados. A previsão inicial era de finalização em sete meses (a obra começou em dezembro de 2012 e iria até junho deste ano).
Segundo Schumacher, diretor-presidente da Guabifios Produtos Têxteis Ltda, que financia a obra por meio de abatimento de ICMS, e Adalberto de Souza, do Departamento de Engenharia do Departamento Estadual de Infraestrutura – Deinfra, houve diversas falhas de projeto, ou seja, não foram previstas algumas condições. “Quando uma obra atrasa é problema de projeto, e deve ser corrigido. Eles (Guabifios) contrataram pela norma deles (Viapav). Então pegamos o projeto, licitamos, e a obra não deu certo. Agora, o projeto está sendo readequado”, explica Souza. 
Entre as situações que não foram previstas inicialmente estão as indenizações para as desapropriações que serão necessárias. Para o engenheiro José Carlos Rocha, da Ceal, isso não pode ser caracterizado como falha no projeto. Ele explica que a administração anterior do município de Guabiruba, informou que não haveria desapropriação porque a área era de domínio do município, com exceção de uma propriedade (avaliada em R$ 150 mil), e que o Deinfra aprovou o projeto desta forma. 
Segundo Schumacher, outra falha grave foi a documentação incompleta para a supressão vegetal nos morros. “A prefeitura se considerava apta a conceder licenças ambientais, o que foi feito de maneira incorreta, não obedecendo todos os requisitos”. Deveria ter sido feito o inventário da obra por um engenheiro e projetada outra área para repovoação em compensação a essa. Otimista, Schumacher avalia que os erros cometidos neste primeiro momento não se repetirão. “Acho que já se aprendeu no início. Hoje ainda estou confiante de que, apesar de tudo, vai ficar bom”.
> A reportagem completa está disponível na edição de sexta-feira, 1 de março, do jornal MDD.