Airton e Éverton Alemão destacam importância da final e rejeitam favoritismo
Lateral-esquerdo e zagueiro são dois do que têm a oportunidade serem campeões estaduais depois do vice de 2020
O Brusque chega à sua segunda final de Campeonato Catarinense em três anos, e nove jogadores têm a oportunidade de fazer parte tanto da decisão de 2020, perdida para a Chapecoense, quanto da disputa em andamento com o Camboriú, em 2022. Dois deles são o lateral-esquerdo Airton e o zagueiro Éverton Alemão.
Airton está disputando sua sétima final com a camisa do Brusque. Já conquistou o Brasileiro Série D, a Recopa Catarinense e duas edições da Copa Santa Catarina. Acabou perdendo a Recopa em 2019 e o Catarinense de 2020. Agora, tem a chance de conquistar seu quinto título pelo clube, igualando os zagueiros Neguete (hoje no Camboriú) e Cleyton (hoje no Itabaiana-SE).
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“Acredito em concentração e foco. A Série C começou, e conciliar os dois campeonatos [em 2020] ficou difícil. Sentimos um pouco com a parada do campeonato. Batemos na trave naquela decisão, mas o que importa é você estar sempre decidindo. Graças a Deus conseguimos, mais uma vez, chegar à final. É qualificar nosso foco para que o que faltou em 2020 não venha a faltar hoje.”
Éverton Alemão lamenta os efeitos da pausa causada pela pandemia no Catarinense de 2020. Entre a primeira fase e o primeiro jogo do mata-mata, houve uma interrupção de quase quatro meses. Neste período, a Chapecoense passou por melhorias, e o Brusque chegou a perder o artilheiro Edu por lesão.
“Na volta, nas quartas de final, ainda não sabíamos como iríamos voltar. Ainda fomos bem, conseguimos as classificações, mas deu uma quebrada. A torcida também não estava no estádio, é um fator importante para nós e sim, eles teriam a torcida deles também. Claro que não tem muito como dar desculpa. Com este tempo, a Chapecoense conseguiu se reestruturar, encaixar a equipe deles e chegar à final”, comenta o zagueiro.
Éverton Alemão e Airton rejeitam um favoritismo, ainda que haja a vantagem pelo empate. “O favoritismo fica para a imprensa e para a torcida. Dentro de campo, sabemos que é diferente. O Camboriú vem em uma campanha muito boa. Para nós, é 50% de chances para cada equipe.”, explica o zagueiro.
“Existe um peso. O Luan Carlos é um treinador muito inteligente, já tive oportunidade de trabalhar com ele duas vezes. O Neguete é um cara que sempre chegou em decisões nos campeonatos que disputou, não importa quais. Sempre disputou. Tem o Jorge Henrique, um campeão mundial, acostumado a ganhar. As duas equipes querem o mesmo objetivo e a melhor qualificada vai se sagrar campeã”, completa o lateral.
Airton também destaca a importância de um título estadual para o quadricolor neste momento. “A torcida está sedenta por um título estadual. Do meu ponto de vista, um Campeonato Brasileiro é mais pesado, mas a torcida valoriza, há uma nostalgia com 1992. Então, mais um título estadual é muito importante para a torcida, para a diretoria, e para nós, jogadores. Acho que é o Catarinense é título que nos falta.”
Éverton Alemão, próximo de completar 100 jogos pelo clube, quer reforçar seu nome na história. “O Brusque oferece esta continuidade aos atletas, sempre agregando com novos, e neste ano vieram jogadores muito bons. Muitos já têm uma história no clube e querem continuar. Se há 30 anos os jogadores daquela conquista ainda são lembrados, nós também queremos ser.”
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