Alta demanda de casos de dengue sobrecarrega Unidades Básicas de Saúde de Guabiruba e Botuverá
Secretárias de Saúde de ambos os municípios fazem panorama da situação
Secretárias de Saúde de ambos os municípios fazem panorama da situação
Devido a alta demanda de casos de dengue, as unidades de saúde de Guabiruba e Botuverá estão sobrecarregadas. As secretárias de Saúde de ambos os municípios conversaram com o jornal O Município e trouxeram um panorama da situação.
De acordo com a secretária de Saúde de Guabiruba, Amanda Kormann, entre as unidades básicas do município, quatro delas estão com dois médicos e duas com um profissional para atender os pacientes.
O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira das 8h as 12h, e das 13h as 17h.
Já na Policlínica, há um médico clínico geral atendendo de segunda a sexta-feira das 7h as 12h e das 13h as 16h. Por fim, há o atendimento na Associação Hospital das 10h as 21h30 todos os dias.
“Todos os locais de atendimento estão sempre lotados. Se necessário, a pessoa deve buscar uma dessas formas de atendimento. Pedimos que a população tenha paciência e compreenda o aumento da demanda”, orienta Amanda.
Na quinta-feira, 28, Amanda informou que há 31 casos confirmados de dengue e 551 em investigação. Há 118 focos no município.
No boletim, é dito que o bairro com mais casos em investigação é o São Pedro, com 147. Em seguida, o Lageado Baixo com 93 e o Aimoré com 79.
Na sequência está o Guabiruba Sul com 78 casos, o Imigrantes com 63 e o Centro com 54. Os bairros Pomerânia e Planície Alta registraram 38 e 20 casos, respectivamente.
Por fim, o Lageado Alto possui sete casos em investigação e as demais localidades três casos.
Em Botuverá, houve uma crescente de casos na última semana. A secretária de Saúde, Márcia Cansian, diz que até o início desta semana todas as unidades de saúde estavam lotadas.
Nesse contexto, o jornal O Município recebeu reclamações acerca da falta de atendimento da unidade do bairro Águas Negras via WhatsApp e da demora para ser atendido presencialmente.
Sobre isso, Márcia diz que houve uma troca de profissionais para atender a demanda, e que o foco da equipe estava nos pacientes em atendimento.
“Pela situação, a equipe não deu conta do WhatsApp e dos telefones. Já na demora, o que acontece é que a maioria das pessoas quando chega na unidade fica em torno de 40 minutos fazendo hidratação. Esse tempo se refere ao primeiro atendimento até o encaminhamento ao médico”.
Márcia diz que na unidade do Centro há três médicos para 3.100 cadastros. Já na de Águas Negras há dois médicos para 2.600 pessoas cadastradas. A unidade do Ribeirão do Ouro possui apenas um médico para 890 cadastros.
“Para diminuir essa demanda, recomendamos o uso do AlôSaúde tanto pelo aplicativo quanto pelo telefone. Caso a pessoa tenha sintomas deve procurar a unidade. Nesse período, os únicos serviços cancelados foram os agendamentos”, finaliza.
A utilização do Alô Saúde Botuverá pode ser feita pelo aplicativo “saúde24h” ou pelo telefone 0800 888 9886. O “saúde24h” está disponível para Android e iOS.
Para utilizá-lo, o usuário precisa estar com seu cadastro da saúde atualizado. Há técnicos, enfermeiros e médicos disponíveis 24 horas por dia, para atender e tirar as dúvidas dos usuários.
Após o atendimento, se necessário, o paciente pode ser encaminhado ao hospital mais próximo, Unidade de Saúde, ao Samu, ou liberado com o encerramento da consulta.
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