Bruno da Silva
Alunos da Unifebe desenvolvem série de vídeos sobre patrimônio histórico de Brusque
Objetivo é promover debate na comunidade sobre a importância das construções para a cidade
Alunos de Arquitetura e Urbanismo da Unifebe produziram uma série de vídeos sobre o patrimônio histórico de Brusque. O objetivo da iniciativa é mostrar à comunidade em geral a importância das construções para a história da cidade.
O professor da disciplina de Técnicas Retrospectivas e Patrimônio, Francisco Skorupa, é o responsável pela iniciativa. Desde 2015, ele adotou esta estratégia para dar maior visibilidade às construções históricas da cidade.
“Dentro desse período de intensa perda de imóveis históricos na cidade e com a facilidade tecnológica que é o YouTube, ferramentas de edição de vídeo e dispositivos de filmagem proporcionam, achei por bem que o mesmo tipo de pesquisa e de elaboração de um discurso em defesa da memória e do patrimônio histórico pudesse ser apresentado de um modo mais dinâmico e acessível através de documentários produzidos pelos próprios estudantes”, explica.
Nesta edição dos trabalhos, Skorupa deixou a cargo dos estudantes a definição do tema e abordagens para desenvolver as produções, sempre com base nos conceitos estudados em sala de aula.
As construções que foram as protagonistas dos vídeos deste ano foram a Igreja Matriz e Luterana, a Comunidade Luterana, o Casarão Schaefer, todos de Brusque, e a Residência Baron, em Guabiruba. Todos os vídeos podem ser assistidos no canal do professor Skorupa no Youtube.
A divulgação não ocorre por uma campanha organizada, depende dos próprios estudantes e do professor comunicar aos conhecidos a nova leva de documentários feitos pelos acadêmicos. Os resultados obtidos são comemorados por Skorupa.
“Me alegra muito os bons resultados em termos de qualidade da produção, essencialmente amadora, e do discurso que eles têm desenvolvido. Para a cidade, eu espero que os documentários possibilitem momentos de reflexão sobre o patrimônio, que não sejam nas vezes em que há indignação por mais um imóvel demolido”.