Alunos de Medicina da Unifebe são recepcionados no Hospital Azambuja
Primeira turma do curso foi recebida por dirigentes e aprendeu sobre o complexo
Os alunos da primeira turma do curso de medicina do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) fizeram nesta sexta-feira, 22, uma visita ao Hospital Azambuja, onde foram apresentados às estruturas e ao complexo em geral, incluindo o Santuário de Azambuja. Dirigentes estiveram presentes na recepção, além do proprietário da Havan, Luciano Hang, que é vice-provedor do hospital. Os brusquenses são minoria da turma, que possui estudantes vindos de outras cidades de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul.
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Rhaylan Consanter, 19 anos, vem de Rodeio Bonito (RS), e se impressionou com a tecnologia aplicada ao curso de medicina. “É algo inovador demais, acho que pode transformar a região”, afirma. Ele pretende seguir carreira na pediatria.
Vinícius Silveira, 21 anos, é de Guarapuava, e esperava poder cursar medicina em Curitiba por ser mais próximo a sua cidade natal, mas aceitou o desafio de estudar em Brusque e poder ser cardiologista. “Santa Catarina é um ótimo estado para morar, é referência no Brasil. Fiquei muito feliz quando recebi a notícia, ainda mais para participar da primeira turma. O empenho de uma primeira turma em se formar como bons profissionais tem que ser muito grande.”
O jovem foi motivado a seguir a profissão recentemente, após perder uma das avós. “Foi uma perda difícil, que me motivou muito a entender a saúde das pessoas, a ajudar na saúde delas. Comecei a querer trabalhar nesta área em função disto.”
A maior parte dos estudantes vêm de fora de Brusque, e busca moradia em locais próximos à Unifebe, geralmente no bairro Santa Terezinha. Ana Julia Bressanelli, 21 anos, é de Palmas (PR), mas veio de Florianópolis, e já está com imóvel alugado. “Os preços dos aluguéis são bem acessíveis, principalmente levando em conta que venho da capital”, afirma a estudante, que sonha em se especializar em neurologia.
Brusquenses
Eduarda Agostinho, de 17 anos, escolheu a Unifebe por causa da proximidade com a família, mas principalmente por causa do corpo docente, da metodologia adotada e dos investimentos feitos na estrutura do curso. “Desde os nove anos penso em ser médica. Quero muito me especializar em cardiologia. Claro, dizem que pode mudar no caminho, mas penso muito nisto”, afirma.
As aulas começaram nesta quarta-feira, 20, e as primeiras impressões da estudante foram positivas. “Os alunos se sentiram muito bem acolhidos. A Unifebe está buscando o máximo em conforto, em tecnologia. Acho que para cidade será uma conquista muito grande. Espero que muitos médicos fiquem aqui em Brusque para cuidar da nossa cidade.”
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Bruno Bittencourt, de 28 anos, foi agradado pela semana de acolhimento no curso. Diferente da maior parte dos estudantes da Unifebe, ele e a família não têm o poder aquisitivo necessário para arcarem sozinho com os custos. Com a ajuda de financiamento coletivo online, ele conseguirá cursar o primeiro semestre. Só a matrícula custou R$ 6.437,62.
“Muitas pessoas já falam em ficar na cidade. Tenho uma oportunidade de retribuir à comunidade. Minha esperança é esta, desenvolver a parte de saúde em Brusque e nas cidades próximas. Agora é correr atrás de pagar mensalidade por mensalidade, porque eu e minha família não temos condições de custearmos sozinhos.”
Ele prefere não fazer grandes projeções para o futuro, mas admite que adoraria ser cirurgião cardíaco ou trabalhar com saúde da família. “É algo muito para frente para pensarmos nisso. Mas tenho estas paixões, e quero chegar lá.”