Suporte dos professores
A coordenadora pedagógica destaca que o atendimento individual aos alunos ficou disponível, quando os professores perceberam que os alunos poderiam não tirar as dúvidas pela timidez.
“Cada turma tem um professor regente que faz o contato entre estudante, família e colégio. Então, ao longo do ano, fomos fazendo resgates para chamá-los de volta, e ajudá-los”, informa.
Cintia ressalta que no ensino online, a disciplina dos estudantes teve que ser bastante exercitada. “Junto com o conteúdo, desenvolveram também resistência e capacidade de resolver problemas.”
Convivendo com a mãe e professora
O aluno do segundo ano, Enzo Fantini Krieger, além de ter passado no vestibular de medicina, conviveu com a mãe, que é professora, durante a pandemia. Além dos estudantes, os professores também tiveram que aprender e se adaptar com o novo formato de ensino, e tudo isso em 15 dias.
O Colégio São Luiz conseguiu cumprir toda a carga horária do ano, conta Cintia. No início da pandemia, foram adiantados 15 dias do recesso, tempo que foi utilizado para o colégio se organizar. “Capacitamos os professores e iniciamos as aulas online, conseguindo cumprir a carga horária”.
Enzo conta que os primeiros dias foram bem complicados para a educadora, que também leciona no São Luiz. Durante a capacitação, “tinha dias que ela ficava o dia todo no computador, pois o sistema era novo e difícil no começo.”
Sobre as aulas, ele conta que gostou do horário igual ao das aulas presenciais. Na turma dele, poucos alunos costumavam fazer perguntas. Por isso, para revisar o conteúdo, ele costumava revisitar as aulas, que ficam gravadas no sistema e disponíveis aos estudantes. “Como era bastante conteúdo e ninguém interrompia, eu ficava sobrecarregado e assistia a aula novamente para sanar qualquer dúvida”, informa.
O estudante considera vantajoso o conteúdo ficar disponível para revisão, pois se esquecer de anotar, pode assistir novamente a explicação do professor.