Alunos do ensino médio de Botuverá fazem arte

Contos famosos foram encenados pelos alunos da E.E.B. Pe. João Stolte

Alunos do ensino médio de Botuverá fazem arte

Contos famosos foram encenados pelos alunos da E.E.B. Pe. João Stolte

O 1º Musical do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Padre João Stolte, em Botuverá, alegrou as noites de quinta e sexta-feira, 8 e 9, no Salão da Paróquia São José. As apresentações foram adaptadas dos contos originais e protagonizadas pelos alunos, e incluíram teatro, dança, música e muita diversão para o público que prestigiou os eventos. 

Na primeira noite de apresentações, foram encenados O Pastorzinho e o Lobo, de Esopo (fabulista grego); A Fúria Indomada, de William Shakespeare (poeta e dramaturgo inglês); e Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Para encerrar, na sexta-feira, foram encenados Peter Pan, de J. M. Barrie (escritor e dramaturgo britânico); A Lebre e a Tartaruga, de Esopo; e Branca de Neve e os Sete Anões (conto alemão compilado pelos Irmãos Grimm). 

Mas os alunos não tiverem só o trabalho de ensaiar os diálogos e coreografias. Orientados pelas professoras das disciplinas de Artes e Língua Portuguesa e Literatura, eles também adaptaram e modernizaram as histórias, e idealizaram e produziram todos os figurinos e cenários, com direito a contrarregras e cortina, como em um teatro de verdade.

A professora Pâmela Mara Gianesini, da disciplina de Artes, conta que o resultado de três meses de ensaios valeu a pena. 

– Por ser um trabalho escolar, não esperávamos esse resultado tão bonito, mas os alunos levaram a sério, se empenharam muito. Foi uma experiência gratificante e inédita para alunos, professores e toda a cidade – afirma Pâmela


Premiação

Tudo foi muito bem pensado, inclusive com relação aos jurados, que não poderiam ter vínculo com os alunos. A turma que for melhor avaliada receberá uma premiação de R$ 500,00. Sueli Martinenghi, diretora da escola, conta que o resultado será divulgado ainda essa semana, provavelmente até sexta-feira, 16. Além do prêmio, a turma vencedora terá a oportunidade de se apresentar na Escola de Educação Básica Monsenhor Gregório Locks, em Brusque, a convite do diretor Guilherme Marchesky, que foi um dos jurados. 

Para Sueli, as encenações superaram as expectativas de todos. 

– Lembro dos ensaios e dos vários desentendimentos que os alunos tiveram. Achamos que não ficaria tão sincronizado como ficou – recorda Sueli.

Segundo a diretora a ideia é continuar o projeto nos próximos anos. 

– Faltava algo a mais para os alunos pude ver o conhecimento e o saber saindo do papel e se tornando prático, e isso é muito gratificante. A ideia também era resgatar os pais para dentro da escola, e a cultura de contos e histórias fantásticas, que estão se perdendo. Com tantos talentos revelados, quem sabe não se inicia um grupo de teatro na escola? – comemora Sueli.

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