Alunos recriam casarões antigos de Brusque e região em maquetes; confira imagens
Projeto Semana de Brusque, da E.E.F. Paquetá, usou especiais do jornal O Município para fundamentar sétima edição
Com o objetivo de conectar os alunos com a história da cidade, além de trazer a discussão para o presente, a Escola de Ensino Fundamental Paquetá realiza o projeto Semana de Brusque. Criado em 2015, a iniciativa chega neste ano à sétima edição com o concurso de maquetes com o tema “História de Brusque – Arquitetura Colonial”.
Para o concurso, os alunos do quarto ao nono ano, entre 10 e 15 anos de idade, se inspiraram nas arquiteturas coloniais alemã, italiana ou polonesa, presentes no processo de colonização no Vale Europeu.
De acordo com a professora de história, Regiane Pedrini Fischer, o projeto ocorreu de forma multidisciplinar. Portanto, teve o envolvimento das aulas da disciplina com Matemática e Língua Portuguesa.
Ou seja, antes de fazerem as maquetes dos casarões, os alunos tiveram formação presencial e on-line para a execução do projeto. Desde aprenderem a história da cidade, questões matemáticas com ângulos e figuras geométricas, até estudarem sobre oralidade, para montarem a apresentação.
Nesta edição, para a realização do trabalho, a escola utilizou dois especiais do jornal O Município para fundamentar as práticas: Casas de Memória e Casarões. Também, se inspiraram no trabalho do carpinteiro Paulo Volles, de Blumenau, com casas enxaimel.
Das maquetes à dedicação familiar
Regiane conta que, nos casos das estruturas próximas, os alunos foram dedicados a irem até o local. “Alunos e famílias abraçaram o projeto e os resultados estão sendo muito positivos. Tem casas em Guabiruba e as famílias foram até os locais, fizeram fotos, conversaram com os moradores. Foi um projeto que envolveu toda a família”, diz.
As primeiras maquetes foram entregues, mas o prazo final é até segunda-feira, 2 de agosto. Na próxima semana as produções ficarão expostas na escola.
Na terça, 10, nove jurados vão selecionar algumas maquetes. Os alunos selecionados farão apresentação oral para os jurados até o final da semana. Regiane ainda conta que a escola tem a intenção, após isso, de também expor as maquetes para a comunidade.
Conexão com a história local
Regiane explica que o projeto Semana de Brusque nasceu após a unidade escolar observar que muitos alunos são migrantes.
Ela ressalta que, mesmo com os momentos cívicos no aniversário de Brusque, foi percebido que a identidade histórica e cultural da cidade estava um tanto distante do cotidiano dos alunos dos anos finais do ensino fundamental. Então, para fazer essa conexão entre a história pessoal do aluno com a história coletiva, o projeto foi criado.
Durante a Semana de Brusque, a escola convidava personalidades da cidade e organizava apresentações tradicionais locais, como corais, além de realizar conversas. Neste ano, por conta da pandemia, o projeto foi readequado e fizeram o projeto de maquetes. Em 2020, por exemplo, o projeto foi totalmente on-line.
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