AmpeBr pede que governo compre produtos hospitalares têxteis de empresas do estado

Documento foi encaminhado ao poder público local e estadual e para entidades representativas

AmpeBr pede que governo compre produtos hospitalares têxteis de empresas do estado

Documento foi encaminhado ao poder público local e estadual e para entidades representativas

A Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (AmpeBr), através de seu Comitê de Crise da Covid-19, elaborou um ofício solicitando ao governo do estado para que, dentro das possibilidades legislativas e dentro das leis que regem as compras públicas, se busque realizar a aquisição de produtos médico hospitalares têxteis, como jalecos, lençóis, toalhas, fronhas, entre outros, da pequena indústria catarinense.

O oficio foi encaminhado ao governo do estado, para a secretaria de Saúde e de Desenvolvimento Econômico e para as prefeituras de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento, que são os municípios de abrangência de atuação da entidade.

O documento foi enviado também para o Sebrae-SC, Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Fampesc), para a Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), e para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

De acordo com o presidente da AmpeBr, Ademir José Jorge, a solicitação visa tentar priorizar a indústria catarinense neste momento excepcional, em especial porque muitas empresas do ramo sofreram com a redução e paralisação das produções e estão aptas com seus parques fabris para essas produções.

“Temos um polo produtivo têxtil muito grande, em Brusque e região e fomos impactados pela pandemia e pelo isolamento social. As empresas têxteis não puderam entregar seus pedidos de inverno e estão tendo dificuldades. Acreditamos que temos que ter a retomada do nosso setor e vimos que é injusto o governo adquirir produtos de outros países quando a nossa indústria tem capacidade de produção. Entendemos também que o governo do Estado tem que fazer o seu papel na valorização e aquisição, quando for possível, dos produtos da nossa região, que gera emprego, renda e arrecadação”, comenta Ademir.

O setor jurídico da entidade diz entender da necessidade de licitação e de cumprimento de normas que regulam as compras publicas, mas afirma que por conta da pandemia há algumas flexibilizações ou possibilidades.

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