Análise do Ministério da Saúde emperra abertura do Pronto Atendimento no Santa Terezinha
Estrutura está em construção desde 2012, e abertura é prioridade da prefeitura para início do próximo ano
A abertura do Pronto Atendimento (PA) no bairro Santa Terezinha ainda depende de análise do Ministério da Saúde. Anteriormente, era previsto que a estrutura seria uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funcionaria 24 horas, porém, a intenção agora é de utilizar a estrutura para um pronto atendimento parcial de 12 horas e especialidades relacionadas à saúde da mulher.
A mudança aconteceu porque a prefeitura não teria condições de manter uma UPA 24 horas. A estrutura, que está sendo construída desde 2012, passou por remodelação após esta decisão. O espaço que seria destinado inicialmente para internações, será utilizado para consultórios de especialidades.
A ideia é que o PA do Santa Terezinha atenda as populações também do Santa Rita, Bateas, Steffen, Limeira, Nova Brasília, Volta Grande, entre outros.
Em abril, uma comitiva de Brusque, composta pela diretora do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), Andrea Volkmann, pelo vice-prefeito Ari Vequi, e pelo secretário de Governo e Gestão Estratégica, William Molina, esteve em Brasília para definir o destino da até então UPA Santa Terezinha. O secretário da Saúde, Humberto Fornari, explica que a administração enviou documentação na época para alteração dos usos da estrutura e recebeu uma promessa de autorização, mas que o Ministério não assinou a análise ainda.
De acordo com Andrea Volkmann, ainda não houve resposta do Ministério da Saúde e nem um prazo especificado para que isto aconteça. Andrea reforça que a intenção da administração e de que esse PA já tivesse sido inaugurado, mas que não existe a possibilidade de iniciar o atendimento sem autorização ministerial.
Vequi afirma que a abertura desta estrutura é prioridade para o retorno das férias no início do ano que vem, mas reforça que isto não depende apenas da prefeitura, mas do governo federal.
“Há mais de R$ 500 mil em recursos que o governo federal não pagou. Temos que abrir, mesmo que com atendimento de 12 horas inicialmente, para que seja uma área de saúde no futuro e para que a população daqueles bairros tenha um pronto atendimento”, diz.