Conheça 14 locais para visitar em São João Batista

Natureza predomina entre os locais mais procurados pelos moradores da região

Conheça 14 locais para visitar em São João Batista

Natureza predomina entre os locais mais procurados pelos moradores da região

São João Batista, conhecida pela tradição no setor calçadista, também possui diversas atrações turísticas a serem exploradas, sobretudo relativas à natureza e à religiosidade.

Além de muitos parques e bosques naturais, a Capital Catarinense do Calçado teve avanços nos roteiros turísticos que vão desde hotelaria diversificada até um complexo religioso respeitado em todo o país.

Para isso, a prefeitura dispõe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, criada, entre outras atribuições, para incentivar e fomentar o setor turístico no município. O órgão busca, a cada ano, fazer com que mais locais turísticos de São João Batista façam parte dos roteiros turísticos da região como um todo.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Graziela Dilma do Santos, a cidade também está lutando para ter o título de primeira colônia italiana do Brasil.

“Além disso, temos um interior maravilhoso que pode fomentar o turismo de aventuras e belas paisagens. Também somos cidade vizinha de Nova Trento, cidade que já recebe o público voltado ao turismo religioso e que estariam aptos a visitar e conhecer a comunidade Bethânia. Enfim, somos uma terra de oportunidades para o turismo, basta trabalharmos e apoiarmos os empreendedores para investir em nossa cidade”, diz a secretária.

Nesta reportagem, conheça alguns dos pontos turísticos mais visitados do município de São João Batista. Entre lugares já bastante conhecidos e outros ainda novos para o público, cidade busca mostrar ter mais opções aos turistas além da indústria calçadista.

Bosque Municipal

O Bosque Municipal é uma área verde com um tamanho considerável, localizada no centro da cidade, ao lado do Sesc e do centro de eventos.

Muito utilizado por grupo de escoteiros do município, o local é perfeito para atividades ao ar livre. Embora seja uma área completamente verde, há um projeto em fase inicial que busca inserir quadras de esportes, pista de caminhada, trilhas e um centro de educação ambiental na área.

Não há nenhum tipo de restrição de horários para visitação e o acesso ao local é gratuito. A localização fica na Avenida Egídio Manoel Cordeiro, próximo a Secretaria Municipal de Assistência Social.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

Cascata do Fernandes

Trata-se de um dos pontos turísticos mais visitados de São João Batista, principalmente no verão, a Cascata do Fernandes fica localizada no interior do município.  A paisagem conta com quedas de água que medem mais de 50 metros de altura, além de trilhas que revelam a natureza do local.

Para atender os visitantes, o local possui uma lanchonete e um espaço de bar, além de uma sala de educação ambiental. Ambas as edificações foram construídas pela Prefeitura de São João Batista. Inclusive, o terreno utilizado para ser o acesso atual à cascata foi cedido pela prefeitura.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

Sendo mais frequentada no verão, a cascata chega a receber mais de mil pessoas de forma simultânea em um mesmo dia. Muitos visitantes são turistas que se hospedam no litoral catarinense e buscam paisagens diferentes para aproveitar o dia.

Muito além da paisagem, as trilhas também fazem parte do entorno da cachoeira existente no local. Uma delas, a Trilha das Cachoeiras, fica às margens da queda da água, porém, é indicada para pessoas com experiência em trilhas com inclinação.

Entretanto, é preciso ter cuidado. O local apresenta placas de alerta, mas não há guias para realizar as trilhas. O acesso ao local pode ser feito através de trilhas que ficam no entorno, mas seu endereço fica próximo da Praça Raul Hermes. Não há custo de visitação.

Colônia Nova Itália

Considerada o berço da imigração italiana no Brasil, a Colônia Nova Itália foi a primeira região a receber imigrantes italianos,  em meados de 1836. O local é um dos mais visitados da região.

No início, viviam aproximadamente 30 famílias, que totalizavam uma população de 122 imigrantes. Após a ocupação, os italianos iniciaram um período de desenvolvimento na região, construindo engenhos de farinha, mandioca e plantações de arroz.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

Além das atividades religiosas na capela, muitas vezes são realizadas festas típicas italianas, danças e jogos de bingo na comunidade no salão da igreja. O acesso ao local é gratuito.

Comunidade Bethânia

A partir de experiências pessoais enquanto sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, Padre Léo, falecido em 2007, sentiu no coração a inspiração para fundar a Comunidade Bethânia.

Dentre tantos trabalhos que exerceu, foi diretor no Colégio São Luiz, em Brusque, onde também prestou atendimento espiritual às famílias e jovens da região.

Durante os atendimentos, Leo notou que o problema das drogas era a urgência a ser combatida na região. Assim, sentiu a necessidade de proporcionar a essas pessoas um lugar e um ambiente que revelasse um jeito novo de viver, saudável e pleno.

Inspirada na Bethânia bíblica, olhando para os irmãos, Marta, Maria e Lázaro, a Comunidade nasceu como casa de acolhida de pesoas  que procuram um novo jeito de viver.

Nesta perspectiva, a Comunidade Bethânia não é um centro de recuperação e nem uma clínica onde se internam pessoas para tratamento. Bethânia é um recanto que procura acolher a cada um que chega.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

Outro ponto de visitação é o Centro Cultural e Memorial Padre Léo que está localizado no interior da comunidade. O local foi inaugurado em 2007 e guarda recordações, objetos pessoais e religiosos do padre, além da reprodução de seu quarto, incluindo os móveis que pertenceram a ele.

No Memorial estão também os restos mortais do padre, os quais foram trazidos, no ano de 2015, e encontram-se armazenados em um túmulo, dentro de uma pequena capela instalada no local.

Atividades abertas ao público:

  • Grupo de Oração: Toda segunda-feira, às 20h;
  • Santa Missa: Toda quinta-feira, às 19h30 e domingo, às 10h;
  • Retiros: Todo terceiro fim de semana do mês;
  • Pré-acolhimento: Toda quinta-feira, das 14 às 17h;

Visitas familiares: Todo domingo, das 14 às 17h.

Ao visitar a Comunidade Bethânia, é preciso ficar atento às recomendações previstas na Proposta Pedagógica do Acolhimento e também ações que integram os valores de Bethânia, como: não fumar, não consumir refrigerantes e não oferecer nada aos moradores.

Caravanas podem agendar visitas pelo telefone WhatsApp: (48) 3265-4416. O acesso ao local é gratuito e localização fica na Estrada Municipal Bethânia,  número 400, no bairro Timbézinho.

Igreja Matriz de São João Batista

A Igreja Matriz foi construída durante o período em que José Locks foi pároco de São João Batista, entre os anos de 1950-1968.

A edificação foi projetada pelo arquiteto alemão Simão Gramlich, que foi o
responsável pelo projeto de outras catedrais catarinenses, como por exemplo a catedral
de Gaspar, de Itajaí e de Brusque.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

A Igreja Matriz possui uma arquitetura bastante atrativa e é, atualmente, um dos
maiores símbolos do município de São João Batista.

O horário de funcionamento da igreja é de terça à sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30, e aos sábados, das 8h às 11h30. O acesso ao local é gratuito.

Praça Benjamin Duarte

A Praça Benjamim Duarte é o marco zero da colonização de São João Batista. Localizada às margens do rio Tijucas, este local é onde os primeiros colonizadores portugueses chegaram à cidade em 1801.

Na época, o local recebeu o nome de Porto das Águas, em alusão às águas límpidas do rio.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

A praça possui uma estátua comemorativa de Benjamim Duarte, um deck, um parque infantil, bancos de salão, uma academia ao ar livre, uma praça de alimentação e uma pequena área para apresentações musicais.

O local é bastante utilizado pelos moradores e o acesso é gratuito.

Praça Capitão Amorim

A praça está localizada na parte alta da cidade, em frente à Igreja Matriz. A praça é ampla e estruturada com academia ao ar livre, parquinho infantil e bancos para descanso. Este local é uma homenagem ao capitão João de Amorim Pereira, o pioneiro responsável pela fundação da cidade em 1834. Durante as festas de fim de ano de São João Batista, a praça é onde acontecem os eventos oficiais.

Assim como as demais praças, trata-se de um local de uso intenso dos moradores de São João Batista. O acesso ao local é gratuito.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

Praça Deputado Walter Vicente Gomes

A praça foi construída em homenagem a Walter Vicente Gomes, nascido no dia 27 de fevereiro de 1926, em Tijucas. Ele é filho de João Vicente Gomes e de Alice Soares Gomes e casou com Nilma Maria da Silva Gomes, com quem teve Walter Filho, Wilfredo João e Vitor Augusto.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

Foi eleito Vereador à Câmara Municipal de Tijucas em 1954, o mais votado do pleito, para o período de 1955 a 1959. Depois licenciou-se no segundo ano do mandato e assumiu o cargo de prefeito, entre 1956 e 1958.

Foi durante sua gestão que ocorreu a emancipação da localidade onde nasceu, o distrito de São João Batista, desmembrado de Tijucas. Formado em Direito, exerceu as profissões de advogado, comerciante e industrial, mas faleceu em 5 de abril de 1972. O acesso ao local é gratuito.

Praça dos Sapateiros

A Praça do Sapateiro está localizada na região central do município e sua estrutura conta com playground infantil, área para caminhada e bancos para descanso.

O local é uma referência à produção de sapatos, que representa o símbolo do desenvolvimento econômico do município. Trata-se de um espaço muito utilizado para o lazer dos moradores da região. O acesso ao local é gratuito.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

Morro da Gurita

O Morro da Gurita é o ponto mais alto do município, com aproximadamente 654 metros de altitude. No topo do morro há uma cruz de ferro que, durante a noite, fica iluminada por meio de luzes de led, que são ativadas pelo aquecimento de placas solares instaladas no local.

Há, pelo menos, duas histórias de antigos moradores locais que, por questões de fé e devoção, instalaram a primeira cruz no topo do morro, porém não se sabe ao certo qual das duas é, de fato, verdadeira. O local é visitado por grupos de pessoas que apreciam caminhadas na natureza e por religiosos, para fortalecimento da fé e momentos de oração.

Astherion/Arquivo pessoal

Do alto do Morro da Gurita a vista é privilegiada, sendo possível avistar toda a região de São João Batista. O morro está contemplado no projeto Caminhos da Mata Atlântica, idealizado pela World Wild Fund (WWF), que consiste em um conjunto de trilhas, de mais de 3 mil quilômetros de extensão, que cruza diversos estados da região sul e sudeste do Brasil.

A trilha que leva ao cume do Morro da Gurita possui uma duração média de 4 horas e, dependendo da visibilidade, do alto do morro é possível avistar as praias da região de Tijucas. Sobre trajetos, um dos mais utilizados é o que começa no término da Estrada Geral da Comunidade Manteiga. No local, é recomendado conversas com moradores para pegar dicas da trilha.

Compra de calçados

O município de São João Batista possui como uma grande força econômica a produção de sapatos. Deste modo, há diversas fábricas e lojas de calçados na cidade, que atraem fluxo frequente de visitantes.

Parte considerável da visitação das lojas é composta por excursionistas de roteiros turísticos que incluem Blumenau, Brusque, Nova Trento e Pomerode, importantes destinos turísticos de Santa Catarina.

Prefeitura de São João Batista/Divulgação

As excursões geralmente são oriundas das cidades litorâneas e são compostas por turistas de diversas partes do Brasil e da Argentina. Grande parte das lojas de calçados ficam localizadas na SC-411 e estima-se que estes estabelecimentos recebem, em média, 1.500 a 2.000 pessoas por mês.

Destacam-se, neste contexto, os seguintes estabelecimentos: Feira de Calçados Batistense, Pontão do Calçado, Mania de Calçados, Feirão do Pé e Outlet Raphaella Booz.

As lojas comercializam, de forma geral, produtos multimarcas, com linhas de produtos femininos e masculinos, além de acessórios. Parte dos produtos são produzidos em São João Batista e na região.

Sítio Nona Lurdes

O Sítio Nona Lurdes é um dos maiores equipamentos turísticos do município. A propriedade conta com 13 chalés, muitos espaços para lazer e descanso, venda de produtos coloniais, restaurante com buffet e é aberto ao público.

Além disso, há diversos animais, lago e playground, que possibilita interação dos visitantes com os animais, além de lazer e descanso para os visitantes e hóspedes.

Para consultar os valores e personalizar um pacote de estadia basta entrar em contato com o sítio no site oficial. O local fica localizado na rua Augusto Marcos Soares, número 2365, no bairro Rio do Braço.

Arquivo pessoal

Pesque e Pague Sestrem

O Pesque Pague Sestrem conta com uma estrutura ampla que inclui lagos para pesca, restaurante com buffet, colheita de produtos direto no pomar, chalés para hospedagem e venda de produtos produzidos na propriedade.

Arquivo pessoal

A propriedade conta com quatro unidades habitacionais, que podem acomodar até 12 pessoas. Além disso, o local promove apresentações musicais com artistas locais e oportuniza que o visitante possa utilizar os espaços, em meio à natureza, para descanso e lazer. Não há cobrança de taxa de visitação.

Os valores do chalés variam de R$ 200 a R$ 360 por casal, dependendo do estilo de chalé. Já o buffet é servido somente aos domingos no valor de R$ 25 por pessoa. No pesque e pague, o quilo da tilápia sai por R$ 15.

O pesque e pague fica localizado na Estrada Geral Colônia de Dentro, no bairro Colônia Nova Itália.

Pesque Pague Trainotti

O Pesque Pague Trainotti oferece diversos lagos para pesca, restaurante com buffet, espaços em meio à natureza para contemplação, descanso e lazer. Além disso, o local é o início da Trilha dos Imigrantes, um trajeto histórico, em meio às paisagens rurais, que conecta o município de São João Batista a Nova Trento.

Na época colonial, os moradores de Nova Colônia utilizavam esta trilha para negociar com comerciantes de Nova Trento e Brusque, onde os italianos levavam animais como bois e porcos para trocar por sal, trigo e outras mercadorias que não eram produzidas ainda na localidade.

Arquivo pessoal

A trilha possui, aproximadamente, cinco quilômetros de extensão e recebe muitos visitantes que querem percorrer o caminho até Madre Paulina, no município de Nova Trento, fazendo com que o trajeto seja, além de um símbolo histórico, um caminho religioso.

A duração da caminhada é de, aproximadamente, uma hora e meia. Não há cobrança de taxa de visitação. O local fica localizado na Estrada Geral Colônia de Dentro, no bairro Tijipió.

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