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Anônimos conta história de Elisabet Petermann, vendedora de música

Edição inédita circula no MDD desta quarta-feira, 4 de abril

A editoria Anônimos do Jornal Município desta quarta-feira, 4 de abril, conta a história de Elisabet Petermann, 50 anos, há 28 anos vendendo música (Do LP ao CD e DVD).   

Confira abaixo o início do texto da repórter Sarita Gianesini, que tira do anonimato essa simpática vendedora.

Dizem os evolucionistas que somos o que somos pela linguagem. Os sons articulados com propósito, fazendo algum sentido. Aquela história simplificada ao extremo de emissor/mensagem/meio/receptor. Lasswell? Dizem que é uma das mais básicas teorias da comunicação.

Mas, como as teorias (não sem o peso do constrangimento) fazem uma espiral do silêncio na minha cabeça, é mais certo falar do que lembro. 


Texto, a mensagem escrita, disse a professora de Língua Portuguesa, que vem do latim, tecere. Tecer a amarração das palavras. E por mais que como proletária da notícia eu sempre defenda a palavra escrita, é inegável que existem linguagens superiores.

E a música é uma dessas linguagens: comunicação que vai direto no sentido da alma. Às vezes, se entranha de tal forma na que não sai mais. 


Assim foi com Elisabet. Ela não sabe tocar nenhum instrumento, mas tem certeza de que não saberia viver em um mundo de silêncio absoluto.
 
– Imagina o mundo sem música? Não dá para imaginar.