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Anvisa informa morte de médico voluntário da vacina de Oxford para Covid-19

Informação foi divulgada em nota nesta quarta-feira, 21

O médico carioca João Pedro Rodrigues Feitosa, 28 anos, voluntário nos testes da vacina de Oxford, morreu em decorrência de complicações da Covid-19, no último dia 15.

Segundo nota de pesar divulgada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde Feitosa estudou, ele estava atuando na linha de frente no combate ao novo coronavírus nas redes privada e municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

“A Reitoria da UFRJ — juntamente com toda a comunidade universitária — presta sinceras condolências aos familiares e amigos do nosso ex-aluno em meio a esse momento de tristeza que ceifou a vida do João, que havia acabado de se diplomar e não poupou esforços para atuar no enfrentamento da pandemia de covid-19 que já acumula mais de 40 milhões de casos no mundo”, diz, em nota, a universidade.

Até o momento, aproximadamente 8 mil voluntários participaram de testes da vacina no Brasil. O estudo é randomizado e cego, ou seja, metade dos voluntários recebe o imunizante produzido por Oxford e a outra metade, não. Os participantes não sabem se receberam ou não a dose da vacina e não foi divulgado qual substância o médico recebeu.

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi comunicada nesta segunda-feira, 19, que um voluntário brasileiro dos testes da vacina da Covid-19 morreu durante os testes. A testagem é desenvolvida pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. No Brasil, a testagem é coordenada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A Anvisa reiterou em nota divulgada nesta quarta-feira, 21, que “segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes”.

A Anvisa afirma que o processo segue em avaliação. Nenhuma outra informação foi divulgada sobre o voluntário por causa dos princípios de confidencialidade externados pela Anvisa. A vacina tem aval para ser testada em 10 mil pessoas no Brasil.


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