Anvisa interdita lote de extrato de tomate com pelo de roedor
Técnicos da agência descobriram fragmentos de pelo acima do limite de tolerância no produto da marca Knorr–Elefante
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na sexta-feira, 19, a interdição cautelar, por 90 dias, do lote L6 do extrato de tomate da marca Knorr–Elefante, fabricado pela empresa Cargill Agrícola S.A., com sede em Goiânia (GO).
O lote tem validade até 21 de maio de 2015 e obteve resultados insatisfatórios de rotulagem e de matéria estranha macroscópica e microscópica. Na análise, técnicos da Anvisa descobriram fragmentos de pelo de roedor acima do limite de tolerância estabelecida, de um fragmento em 100 gramas.
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A Anvisa considerou os laudos de análise fiscal emitidos pelo Instituto Octávio Magalhães da Fundação Ezequiel Dias e as notificações feitas pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais.
A Cargill informou que está tomando todas as medidas cabíveis para avaliar o caso na Anvisa e na Vigilância Sanitária de Minas Gerais para comprovar a adequação do produto tendo, inclusive, já apresentado recurso contra o resultado do laudo de análise. “A empresa informa que os demais lotes do extrato de tomate, da marca Knorr-Elefante, com conteúdo nominal de 850g, cuja data de validade não seja de 21 de maio de 2015, mesmo que produzido pela linha L06, não foram afetados pela referida interdição e estão aptos a livre comercialização. Também não foram afetados as demais formas de apresentação do produto Extrato de Tomate, da marca Elefante. Reiteramos o compromisso da Cargill com o cumprimento integral da legislação brasileira, assim como com o cumprimento de todas as normas de segurança alimentar e padrões de higiene e qualidade”, disse a empresa em nota.
Agência Brasil