Anvisa proíbe comercialização e utilização de pomadas para modelar e trançar cabelos
Decisão é válida enquanto não forem concluídas as investigações de irritação ocular
Decisão é válida enquanto não forem concluídas as investigações de irritação ocular
Todas as pomadas para modelar e trançar cabelos estão com a comercialização proibida pela Anvisa. Enquanto a medida estiver em vigor, nenhum lote de qualquer desses produtos pode ser comercializado e não deve ser utilizado por consumidores e profissionais de beleza.
Mesmo exemplares adquiridos anteriormente e existentes nas residências ou em salões de beleza não devem ser utilizados neste momento.
Consumidor:
Profissionais, salões e comércio em geral:
Profissionais de saúde:
Fiscais das vigilâncias sanitárias:
Empresas titulares da regularização do produto:
A decisão é resultado de uma avaliação de risco feita pela Anvisa e foi adotada tendo em vista o aumento do número de casos de efeitos indesejáveis graves associados ao uso desse tipo de produto.
Entre os eventos relatados pelos usuários estão cegueira temporária (perda temporária da visão), forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço ocular e dor de cabeça. Segundo as informações disponíveis, os eventos ocorreram, principalmente, com pessoas que tomaram banhos de mar, piscina, ou mesmo de chuva após terem feito uso dos produtos.
A interdição cautelar é uma medida preventiva e temporária para proteger a saúde da população e permanece vigente enquanto são realizados testes, provas, análises ou outras providências requeridas para a investigação e conclusão do caso.
A Anvisa já publicou dois alertas e interdições sobre estes produtos.
Conheça as ações já adotadas pela agência para os produtos de trançar ou modelar cabelos clicando aqui.
A Anvisa e os órgãos de vigilância sanitária estaduais e municipais seguem investigando os casos, os produtos associados e as empresas fabricantes.
A Agência continuará publicando medidas preventivas específicas para determinadas empresas e produtos, à medida que a investigação fornecer mais evidências.
A avaliação de risco feita pela Anvisa em conjunto com o Ministério da Saúde e vigilâncias sanitárias locais indica que, diante do número de ocorrências, distribuição geográfica e diversidade de marcas envolvidas, a medida mais segura é interditar estes produtos até que todas as providências possíveis sejam adotadas para evitar novos eventos.
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