Apesar de adiamento da votação, grupo se mantém firme para eleição de André Vechi para presidência da Câmara
A conturbada e tensa sessão da Câmara de Brusque desta quinta-feira, 15, que teve até troca de ofensas, acabou não definindo quem será o próximo presidente da casa. O atual presidente Alessandro Simas (PP) utilizou de sua prerrogativa para adiar para a terça-feira, 20, a votação.
O grupo de nove vereadores, que se uniram para eleger André Vechi (DC), se movimentou antes e durante a sessão para garantir que a votação acontecesse, mas Simas, que minutos antes do início do encontro já falava que adiaria o pleito, confirmou sua decisão.
O grupo formado por Vechi, Rogério dos Santos (Republicanos), Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos), Rick Zanata (Patriota), André Batisti, o Deco (PL), Jocimar dos Santos (DC), Jean Dalmolin (Republicanos), Marlina Oliveira (PT) e Deivis da Silva (MDB) foi pressionado durante a semana pela prefeitura e também eleitores e correligionários por uma narrativa de que os vereadores estariam em “aliança com o PT” pela presença de Marlina na composição.
Apesar da pressão do governo e também de eleitores, que, vestidos de verde e amarelo encheram a casa e aplaudiram os vereadores que criticaram o grupo, Vechi destaca que a composição se mantém firme e que o acordo é composto por membros de sete partidos diferentes, exclusivamente para a eleição da mesa diretora.
“São 15 vereadores e precisamos de maioria. Oito votos seria uma conta muito apertada. Se mais quiserem se juntar, que se juntem. Já teve gente aqui na Câmara que foi presidente e teve o PT junto na mesa diretora. Ela quis se somar ao grupo. O objetivo é vencer a eleição da mesa diretora. Mantemos nossas discordâncias”.
Durante a sessão, André Rezini (Republicanos) se colocou como candidato. Ele, teoricamente, teria cinco votos além do seu: Simas, Ivan Martins (Republicanos), Jean Pirola (PP), Beto Piconha (Podemos) e Nik Imhof (MDB).
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