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Apesar de aumento da fiscalização, PM de Brusque recebe reclamações constantes de motos barulhentas

Código de Trânsito considera infração grave a adulteração de escapamentos e silenciadores de motocicletas

A quantidade de motocicletas com escapamento modificado que causam barulhos excessivamente altos em Brusque são um “problema crônico”, diz o comandante do 18° Batalhão de Polícia Militar (18° BPM), tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho.

O tema voltou a ser discutido na cidade após a Câmara de Brusque aprovar requerimento do vereador Valdir Hinselmann (PL) solicitando à PM maior fiscalização desses motociclistas. Hinselmann contou que recebe recorrentes reclamações sobre os ruídos e poluição sonora causadas pela ausência ou defeito nos escapamentos ou silenciadores das motos.

O comandante da PM explica que existe um limite máximo de decibéis que pode ser emitido, de acordo com o Código de Trânsito, mas que muitos adulteram o veículo.

“Eles tiram o abafador e acabam provocando ruídos excessivamente altos ao ponto de perturbar as pessoas. A gente tem recebido reclamações constantes no batalhão. Essa adulteração é só por causa do barulho, para chamar atenção no geral, não traz nenhum outro benefício. É um problema crônico na cidade como um todo e, em centros urbanos, cada vez está pior”.

Apesar de ser um problema relatado em todos os cantos da cidade, o tenente-coronel Otávio destaca que a área central tem mais registros na parte da noite. “Tem mais reclamações por causa de motoboys. Se as pessoas não aceitassem receber encomendas de motoboys com escapamento adulterado, mandassem voltar, já mudaria bastante”.

Empenho na fiscalização

Segundo o comandante, a PM tem direcionado maior fiscalização para isso e que 2021 é o ano que mais autuou por conta de escapamento livre.

“Temos intensificado na medida do possível, mas nosso maior limitador hoje é o material humano, que está muito limitado. Estamos tentando encontrar formas de fiscalizar e minimizar o problema”.

O Código de Trânsito considera esta uma infração grave, que gera multa de cerca de R$ 195 e cinco pontos na carteira de motorista. Em Brusque, o comandante conta que, na grande maioria das vezes, a PM estabelece um prazo para o piloto se apresentar no quartel com a motocicleta regularizada, apesar de a lei também prever que o veículo pode ser recolhido.


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