Após assassinato, facção criminosa será julgada pelo júri mais longo de Gaspar
Felipe de Lima Santos morava na Cohab e já havia sofrido duas tentativas de homicídio
Felipe de Lima Santos morava na Cohab e já havia sofrido duas tentativas de homicídio
Gaspar terá a mais longa sessão do Tribunal do Júri já realizada no fórum local a parte desta terça-feira, 13. Oito pessoas serão julgadas por crimes que resultaram no homicídio de Felipe de Lima Santos. Ao todo, o julgamento deverá levar três dias.
A vítima foi morta com disparos de arma de fogo em julho de 2020, no bairro Gaspar Mirim. Felipe já havia sobrevivido a duas tentativas de homicídio, a primeira em dezembro de 2019 e a segunda em junho de 2020.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MP-SC), três mulheres e cinco homens foram responsáveis pelas duas tentativas de homicídio qualificado (uma com uso de arma de fogo e outra com um golpe de facão) e, por fim, pelo homicídio qualificado da vítima.
Membros de uma facção criminosa atuante em Santa Catarina, o homem teria recebido um “decreto”, que quando imposto, funciona como uma sentença de morte em desfavor do decretado. Os réus acreditavam que a vítima teria delatado um de seus membros à polícia.
Dois réus serão julgados pela prática dos crimes de tentativa de homicídio qualificado por dissimulação, motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima (por duas vezes), corrupção de menores e homicídio qualificado, por dissimulação, motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítimas; dois por tentativa de homicídio qualificado por dissimulação, motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e os demais réus responderão pela prática do crime do homicídio qualificado. Todos são acusados de integrar organização criminosa.
A juíza Griselda Rezende de Matos Muniz Capellaro, titular da Vara Criminal de Gaspar, presidirá a sessão. A previsão é encerrá-la na quinta-feira, 15. No total, 23 testemunhas devem ser ouvidas. Durante todo o período da sessão, os jurados ficarão incomunicáveis para garantir o sigilo do voto.
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