Após causar grave acidente em 2014, motorista é condenado por embriaguez ao volante
Motorista ainda fugiu do local do acidente, mas foi localizado pela PM, que encontrou no porta-luvas do carro um revólver
Motorista ainda fugiu do local do acidente, mas foi localizado pela PM, que encontrou no porta-luvas do carro um revólver
O Tribunal de Justiça de Brusque condenou, em junho deste ano, o motorista Marciano Loffi pelos crimes de lesão corporal culposa por embriaguez ao volante e porte ilegal de arma de fogo.
Às penas que Loffi deverá cumprir é de dois anos de reclusão, um ano e três meses de detenção em regime aberto, cinco meses de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor, além de multa.
O crime ocorreu em 12 de maio de 2014, quando Loffi causou um acidente de trânsito no bairro Primeiro de Maio. Ele dirigia um veículo quando atingiu o motociclista Cauã Zimermann Kisternmacher, o qual quebrou a tíbia, patela e a perna, necessitando passar por seis procedimentos cirúrgicos.
Conforme apresentado pela vítima durante depoimento extrajudicial, ele pilotava a moto quando Loffi, ao realizar uma manobra de ultrapassagem, invadiu a pista de rolamento em que estava o motociclista e o atingiu.
Kisternmacher argumentou que não foi possível desviar, pois já conduzia a moto próximo à ciclovia. Apesar de perder os sentidos e desmaiar após a colisão, imagens das câmeras de segurança das proximidades comprovaram a culpa de Loffi.
Após o acidente, Loffi ainda fugiu do local sem prestar socorro. A versão da vítima foi ao encontro dos policiais que atenderam a ocorrência. Segundo os militares, ao chegarem no local do acidente, foram informados que o motorista do veículo havia fugido mesmo com o pneu dianteiro furado.
A PM foi até o local indicado por testemunhas em que o motorista estaria e encontraram o veículo estacionado e um dos ocupantes tentando trocar o pneu.
Submetido ao teste de embriaguez, foi constatado 1,04mg/l de álcool no sangue do motorista. Durante revista veicular, os policiais encontraram no porta-luvas um revólver calibre .38, da marca Taurus, municiado com um cartucho. A arma estava enrolada numa camisa preta.
Aos policiais, Loffi disse que não tinha nenhum documento da arma, pois ela pertencia a um colega. Ele foi preso em flagrante, mas foi posto em liberdade após o pagamento de fiança.