Após esperar mais de um ano pela prefeitura, moradores do Azambuja consertam rua com recursos próprios

Cidadãos reclamam do descaso público da via e precisaram fechar com recursos próprios os buracos da via

Após esperar mais de um ano pela prefeitura, moradores do Azambuja consertam rua com recursos próprios

Cidadãos reclamam do descaso público da via e precisaram fechar com recursos próprios os buracos da via

Após esperar mais de um ano para que os buracos da rua Florêncio Day, no Azambuja, fossem consertados, os próprios moradores resolveram colocar a mão na massa e arrumar a via. No fim de semana, dois vizinhos, com recursos próprios, fecharam os principais buracos da estrada.

Conhecida como Morro do Mocotó, a rua é sem fim, porém, recebe intenso fluxo de carros e motocicletas. Há dois anos, os buracos têm aumentado, fazendo com que o concreto cedesse e afundasse. Os moradores acreditam também que a tubulação de esgoto se rompeu.

Desde que o problema apareceu, os moradores da rua – cerca de 50 famílias -, se mobilizaram e solicitaram o reparo da Secretaria de Obras de Brusque. Porém, nada havia sido feito até o fim de semana, quando o pedreiro Vanderlei Severino e o vigilante Edson Dimas Dias resolveram fazer uma concretagem e fechar provisoriamente os buracos próximos de suas residências.

Vizinhos concretaram a via com recursos próprios no bairro Azambuja, no fim de semana / Foto: Arquivo Pessoal
Vizinhos concretaram a via com recursos próprios no bairro Azambuja, no fim de semana / Foto: Arquivo Pessoal

Para Severino, a dificuldade é maior devido a problemas de saúde, conforme conta sua esposa, a dona de casa Marilete Lacerda Severino. “Ele sofreu um acidente de moto há um ano e meio, quebrou o fêmur e precisa andar de andador. Para ele, transitar assim é muito complicado”.
Marilete diz que muitas vezes os próprios condutores dos veículos precisam colocar o concreto no buraco para passar na rua. Além disso, muitos veículos já foram danificados.

“Mesmo sem trabalhar devido ao acidente e recebendo apenas um salário mínimo, meu marido teve que providenciar com o outro vizinho, cimento, areia e emprestar uma betoneira para fechar os buracos”, diz Marilete, que completa: “A última vez que passaram uma máquina aqui foi na época do prefeito Hilário Zen”.

Dias afirma que quando a Secretaria de Obras é comunicada sobre o problema, a resposta é que “darão uma olhadinha” e acabam não retornando. O secretário de Obras de Brusque, Renato de Borba, foi procurado pela reportagem, mas não foi localizado até o fechamento desta edição.

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