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Após furto, Instituto Anjos do Peito pede ajuda para manter atividades

Ainda não há pistas do autor do furto da moto Biz 0km e do dinheiro das doações

Após ser alvo de furto, o Instituto Anjos do Peito pede a colaboração da população para manter as atividades. Há pouco mais de uma semana, a ONG brusquense teve uma Biz 0 km e o dinheiro que estava na caixinha de coleta furtados.

A presidente da instituição, Angelina Tarter, afirma que ainda não há pistas do autor do crime. A moto 0 km estava no local há poucos dias e ainda não havia sido usada. “Temos uma Biz que ganhamos em 2012, estava velha, vivia na oficina. A voluntária não conseguia mais usá-la para fazer os atendimentos, por isso vimos a necessidade de ter uma nova e deixar a velha para emergência”.

O veículo foi doado pela Justiça Federal e seria entregue oficialmente em uma solenidade que estava marcada para dois dias depois do furto.

Ela não sabe a quantia exata em dinheiro que foi levada da caixinha de coleta, mas estima que devia ter em torno de R$ 200. “Todo mês tiramos entre R$ 150 e R$ 300. Fazia uns 15 dias que havíamos tirado uma quantia”.

Angelina destaca que o dinheiro das doações era usado para manter as atividades diárias do instituto, como compra de pomadas, e material utilizado para a coleta de leite. “Usávamos esse dinheiro com a compra de material,  para o dia a dia do instituto porque o dinheiro das despesas fixas fica no banco”.

A única receita do Anjos do Peito atualmente são as doações realizadas na caixa de coleta. O instituto se mantém também com as doações realizadas por meio do desconto na conta de água, que dá em torno de R$ 900, e contribuições de empresários locais.

“Nossa arrecadação na conta de água está muito baixa. A nossa meta seria conseguir R$ 2,5 mil para as despesas fixas e mais uns R$ 2,5 mil para conseguirmos pagar alguém para trabalhar aqui”.

Hoje apenas Angelina e mais uma voluntária atendem na ONG. “A maior dificuldade é ter dinheiro para pagar pessoas para trabalharem aqui. Hoje só conseguimos ter voluntários e ainda assim é difícil”.

Angelina faz um apelo à população: “Quem quiser ajudar, estamos precisando muito de voluntários. Também podem ajudar doando um valor direto na conta de água ou doando materiais, tudo é bem-vindo”.

Também é possível auxiliar o instituto na compra de um alarme e câmeras de monitoramento. “Depois do que aconteceu, não dá mais pra ficar sem algum tipo de segurança”. Por mês, o Instituto Anjos do Peito realiza, em média, 150 atendimentos.

Como ajudar?
Entre em contato pelo (47) 3351-7786 ou via e-mail contato@anjosdopeito.org.br.