Após jogo, van com torcedores do Metropolitano é apedrejada em Brusque
Vítimas afirmam que torcida organizada do Brusque teria sido autora do ataque
Vítimas afirmam que torcida organizada do Brusque teria sido autora do ataque
Após o empate em 0 a 0 com o Carlos Renaux, uma van que levava torcedores do Metropolitano foi apedrejada neste domingo, 18, em Brusque.
No veículo havia cerca de 15 homens e alguns sofreram ferimentos leves devido os estilhaços. Os torcedores que estavam na van afirmam que quem atacou faz parte da Torcida Força Independente (TFI), organizada do Brusque Futebol Clube, que não tinha relação com a partida em questão.
“Durante a semana toda a torcida deles estava ameaçando, sabíamos que poderia rolar algum confronto ou a do Brusque tacar pedra”, comenta um torcedor do Metrô que preferiu não se identificar.
O presidente da TFI, negou que o grupo seja autor do ato. Segundo ele, explica, o grupo “não ataca ônibus ou vans” e essa “não é a filosofia da torcida”. Ele disse ainda que “quem está passando estas informações está desinformado”.
“Em caso de algum envolvimento de algum membro da torcida nessa ação, o mesmo será banido da entidade e vai pagar pelos seus atos na justiça, pois somos contra a esse tipo de ação no futebol”, concluiu o presidente.
O ataque teria ocorrido logo após o término da partida entre o Carlos Renaux e Metropolitano, válido pela quarta rodada da Série B do Campeonato Catarinense.
“Acabou o jogo, a gente saiu do estádio. Entramos na van, descemos o morrinho e cerca de cinco ou seis pessoas estavam ali”, afirma um dos torcedores que viu o apedrejamento.
Ao todo, foram quebrados dois vidros laterais da van. Após o ataque, o responsável pela van conseguiu falar com a Polícia Militar e registrar um boletim de ocorrência.
O prejuízo foi de cerca de R$ 5 mil. Os torcedores do Metropolitano confirmaram que vão ajudar para custear os consertos do veículo.
Em contato com O Município Blumenau, a Magi Viagens, empresa dona da van, relatou que vai acionar um advogado para buscar as gravações de câmeras de segurança próximas ao local.
*Colaborou Vitor Souza
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