Após mensagens sobre crise entre Jonas Paegle e Ari Vequi, diretor de gabinete faz boletim de ocorrência
O diretor de gabinete da Prefeitura de Brusque, Rafael Scheibel, registrou boletim de ocorrência na manhã de sábado, 8, após ter seu nome envolvido em uma série de mensagens enviadas pelo WhatsApp, revelando suposta crise entre integrantes do alto escalão da prefeitura
As mensagens disparadas para integrantes do governo e outras pessoas de Brusque afirmam que em conversa com amigos, Rafael relatou que “o clima não está bem entre dr. Jonas e Ari e que haverá uma debandada de pré candidatos do PMDB para outras siglas, pelo fato desses não acreditarem que a candidatura do Ari emplaque para prefeito”.
As mensagens também falam sobre a “insatisfação do genro do prefeito, Denísio do Nascimento, com a falta de respeito que estão tendo com dr. Jonas, colocando postagens no Facebook para ridicularizarem sua imagem. Vai haver mudanças, Dirceu Marchiori é um que dança”.
Em uma outra mensagem, aparece uma montagem com a foto do empresário Luciano Hang avisando: “dia 2 de abril não percam. Black Friday da debandada. Ari Vequi perde 80% de seus aliados políticos”.
Rafael Scheibel nega as afirmações e diz que ele e o governo estão sendo alvo de politicagem. De acordo com ele, a pessoa que mandou as mensagens se identificou como Carolina Silveira, que foi servidora da prefeitura em 2003.
Entretanto, Rafael diz que consultou o sistema do Recursos Humanos da prefeitura, que tem base de dados desde os anos 1990, e não encontrou nenhuma ex-servidora com este nome.
“É um fake que fala de situações envolvendo, além de mim, o Ari (Vequi), o prefeito, o Dirceu (Marchiori), até o Luciano Hang, por isso eu fiz o boletim de ocorrência. Hoje (segunda-feira) pela manhã conversei com o delegado Alex (Bonfim Reis), e agendamos para amanhã (terça-feira) representar e pedir a instauração de um inquérito para apurar falsidade ideológica, identificar a pessoa e que ela seja acionada na Justiça”, diz.
Para Rafael, o caso não passa de uma ação criada para tumultuar o gabinete da prefeitura, já que é ano eleitoral. “Dentro do próprio gabinete entendemos que era algo para criar divergência. Estamos bem tranquilos quanto a isso. Estamos confiantes no trabalho da polícia. Estamos em ano político e, infelizmente, esses casos começam a acontecer. É uma pena. O processo eleitoral deveria ser limpo, com discussão de ideias, de propostas e não atacando pessoas com informações falsas e montagens”.