Após não ter interessados, novo leilão da massa falida da Buettner tem data marcada
Segundo leilão está marcado para o dia 25 de março, por 75% do valor inicial
Segundo leilão está marcado para o dia 25 de março, por 75% do valor inicial
Nesta quinta-feira, 11, ocorreu a primeira praça do novo leilão dos imóveis da massa falida da Buettner. Segundo a Elizabete Ubialli, da Ubialli Leilões, não houve interessados no lance inicial de R$ 141,1 milhões para a aquisição dos 65 imóveis à venda. O valor refere-se a 100% do valor.
Agora, o segundo leilão está marcado para o dia 25 de março, por 75% do valor inicial. Portanto, R$ 105,8 milhões. Ele será realizado de forma on-line, com início às 14h e encerramento às 14h15, pelo site ubiallileiloes.com.br.
Como foi nesta primeira praça, na segunda as propostas serão apresentadas também para o lote único. Ou seja, os 65 terrenos da empresa, localizados em Brusque, Guabiruba e Botuverá.
Desde 2019, os imóveis da massa falida da Buettner tentam ser vendidos. Já foram realizados vários leilões desde então, mas todos sem interessados.
De acordo com o administrador judicial, Gilson Sgrott, quando se trata de falência, não tem como prever os próximos passos caso não tenha a venda. Contudo, a estratégia deve mudar caso não seja vendido a totalidade dos imóveis após a redução do valor.
“Quando não se tem a venda, dessa forma de 100% e 75%, a gente costuma requerer um pedido de redução. Não é o objetivo da falência ficar com o bem. É preciso vender para pagar os credores”, diz.
Sgrott explica que é levado um novo pedido ao poder judiciário, que analisará a conveniência de uma redução de preço, que pode ser até o limite de 50%, segundo o Código de Processo Civil.
Outra estratégia, segundo ele, é manter o valor original e dividir os imóveis em lotes específicos, ou matrículas específicas. Ele adianta que, apesar de não ter interessados no lote único, existem sondagens informais de interessados por lotes específicos.
A Buettner entrou em recuperação judicial em maio de 2011 e teve a falência decretada em abril de 2016. Na época, a dívida da empresa era avaliada em R$ 104 milhões.
O processo tramita na Justiça desde então. O valor arrecadado com os leilões dos imóveis será depositado em uma conta judicial.
O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Brusque (Sintrafite) representa os ex-funcionários, que receberão após ordem da juíza para que o valor na conta judicial possa ser transferido aos credores.
Mais informações sobre os imóveis podem ser obtidas pelos telefones (48) 99168-2023, (48) 99188-5405 ou pelo site www.ubiallileiloes.com.br.
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