Aluna do curso de costura da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque (Ampebr), Rosilene Barbosa, 36 anos, será uma das modelos do Desfile das Costureiras, que acontece nesta sexta-feira, 26, na Sociedade Bandeirante.

Rosilene fez o curso no ano passado e encontrou na costura uma oportunidade de realizar o seu sonho de empreender.

Natural da Ilha do Marajó, no Pará, ela mora há quatro anos em Brusque e vislumbra, no futuro, trabalhar apenas com a costura.

“Meu sonho sempre foi ser empreendedora. Tive a oportunidade de fazer o curso na Ampebr e lá a professora disse que eu tinha talento para costura”.

Com a experiência adquirida durante o curso, Rosilene comprou uma máquina de costura profissional e começou a fazer alguns trabalhos em casa, nas horas livres. Atualmente, ela trabalha como promotora de vendas. 

Rosilene vai desfilar com um conjunto de saia e cropped | Foto: João Henrique Krieger | O Município

“Eu costuro em casa e comecei a confeccionar toucas de cetim, faço guardanapos, aprendi a fazer vários tipos de roupas também e faço consertos”, diz.

Após o curso da Ampebr, Rosilene conseguiu uma bolsa para o curso de modelista e projeta criar a própria marca. “Pretendo ter minha própria marca e confeccionar as minhas próprias roupas. A área da costura é muito ampla. Quero aprender tudo, é uma profissão que não é valorizada, mas é muito importante”.

Neste ano, Rosilene vai participar pela segunda vez do Desfile das Costureiras. No ano passado, ela desfilou com um conjunto preto, feito por ela. Desta vez, ela também produziu seu próprio look, um conjunto de saia longa e cropped, na cor coral.

Rosilene fez o look para o desfile em pouco mais de uma semana | Foto: João Henrique Krieger/O Município

“Fiz ele nas minhas horas livres. E também tive ajuda da professora do curso de costura da Ampebr, nas partes mais difíceis. Ela também ajudou com a compra do tecido”, conta.

Ela afirma que depois do curso, passou a fazer as próprias roupas, pois ficou bastante exigente e adquiriu conhecimento técnico. “Não compro mais roupa. Faço as minhas próprias roupas em casa. Antes não tinha conhecimento nenhum como costureira e agora eu olho cada detalhe. Cada vez mais me apaixono pela costura”, diz.

“Estou muito feliz em participar mais uma vez do desfile. Ano passado, me emocionei demais e ao descer da passarela tive certeza de que era isso que eu gostaria de fazer da minha vida, e aos poucos estou conseguindo”, completa.

Conheça também as outras histórias:


“Meu maior sonho é ver ela brincando com outra criança”: mãe fala sobre desafios da maternidade atípica: