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Após pedido do MP-SC, juiz decreta prisão preventiva de Sandra Maria Bernardes

Com a decisão, ela permanece presa

O juiz da Vara Criminal de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser, acatou o pedido do Ministério Público (MP-SC) e decretou prisão preventiva de Sandra Maria Bernardes, condenada a 21 anos de prisão pelo assassinato do empresário Chico Wehmuth em 2014.

Com a decisão, Sandra, que teve o habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tarde de segunda-feira, 25, permanece na prisão. Apesar de ter a execução provisória da pena suspensa, ela não chegou a sair do presídio.

O pedido de prisão preventiva de Sandra foi feito logo depois da concessão do habeas corpus pelo STJ. A promotora Susana Perin Carnaúba defendeu a prisão de Sandra como preservação da ordem pública – pela gravidade do caso – e como garantia da futura aplicação da lei penal.

No segundo argumento, a promotora falou da possibilidade de fuga. A promotora alega que Sandra já estava foragida da Justiça e que ela possui um filho na Alemanha, onde poderia se refugiar.

Relembre o caso
Sandra foi denunciada pela morte de Wehmuth porque, segundo o Ministério Público, ela foi responsável por envenená-lo com chumbinho, colocado na bebida. O empresário morreu em junho de 2014, após ser internado.

Durante toda a instrução do processo, a acusada sempre se disse inocente, inclusive durante a sessão de julgamento pelo tribunal do júri, ocorrido em setembro de 2018.

Após o julgamento, a prisão foi imediatamente decretada pelo juiz Edemar Leopoldo Schlösser, e Sandra foi conduzida ao presídio.

Porém, essa decisão foi cassada poucos dias depois, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o qual concedeu habeas corpus para libertá-la. O argumento é de que ela só poderia ser presa após o julgamento em segunda instância, ou seja, no Tribunal de Justiça.

O julgamento do TJ-SC foi encerrado no começo de abril deste ano, quando foi emitida a ordem de prisão, que só foi cumprida no dia 18 de junho.