Após realizar perícia, Corpo de Bombeiros não identifica causa do incêndio no Warung
Falha de equipamento ou fenômeno termoelétrico são as hipóteses
Falha de equipamento ou fenômeno termoelétrico são as hipóteses
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBM-SC), em conjunto com a Polícia Científica, realizou a perícia do incêndio na casa noturna Warung, localizada em Itajaí. Após as ações, não foi identificada a causa do incêndio.
Seguindo a metodologia de investigação de incêndio, foram realizadas as diligências no espaço em busca do foco inicial para descobrir a causa.
As marcas de combustão encontradas, bem como o sentido de propagação das chamas levaram à hipótese de que o fogo teria iniciado no piso térreo em uma área denominada Bar 5, onde havia um refrigerador.
A fiação elétrica apresentou traços de fusão, indicando que a rede elétrica permaneceu energizada durante o incêndio.
O refrigerador foi analisado detalhadamente, seu compressor foi aberto para observar as marcas de combustão, e foi constatado que não foi ali que surgiu o incêndio.
A dificuldade para localizar o foco inicial é proporcional ao tamanho e à duração do incêndio.
“Após análise por meio de exames visuais dos padrões de queima dos vestígios, as direções e os sentidos de propagação das chamas procurando localizar os pontos de origem do incêndio, bem como com o auxílio de imagens realizadas no momento do incêndio, é possível afirmar tecnicamente que as chamas se desenvolveram no local definido como Bar 5”.
Mesmo após todo esforço dos peritos, não foi possível identificar a causa do incêndio pois não foram encontradas evidências físicas que comprovem o agente ígneo.
No entanto, hipóteses foram levantadas e testadas, restando ao final apenas duas plausíveis: falha de equipamento ou fenômeno termoelétrico.
Para fins criminais, destaca-se que não foram encontrados vestígios materiais que indicassem ação humana voluntária.
As ações de coleta de dados, esquadriamento do local e escavação dos escombros, bem como o levantamento aéreo feito com drone duraram cerca de 5 horas.
Alguns materiais relacionados ao fato foram coletados para exames preliminares.
Destaca-se que o local possuía habite-se do Corpo de Bombeiros, estava regularizado, porém não foi possível utilizar o sistema hidráulico preventivo durante o combate por conta do rápido alastramento do incêndio que ocasionou o colapso da estrutura e, consequentemente, prejudicou este sistema.
Além disso, as características do terreno dificultaram o acesso ao combate direto às chamas.
Por ser construída essencialmente em madeira, possuir cobertura de telha asfáltica, manta a base de polímero sintético e, em razão do colapso dessa estrutura e a grande carga de incêndio, houve dificuldade na coleta de dados.
Diversas evidências referente a origem do incêndio foram perdidas devido a queima intensa e prolongada dos materiais construtivos.
Após extinção das chamas, na fase de rescaldo e resfriamento dos remanescentes do incêndio, foi preservado o local de origem do incêndio para que fosse realizada a coleta dos dados.
Leia também:
1. Brusque inicia vacinação contra Influenza nesta segunda-feira; veja onde se vacinar
2. Assaltantes do aeroporto Quero-Quero perdem recurso e são condenados a 130 anos de prisão
3. GALERIA – Veja fotos do interior da residência atingida por incêndio em Guabiruba
4. Homem e adolescente são alvo de operação por ameaças de massacres em escolas de Joinville
5. Homem que atropelou e matou motociclista em Guabiruba tem recurso negado e vai a júri popular