Após repercussão de agressão, faixa em apoio à PM é colocada no quartel em Guabiruba

Caso repercutiu nas redes sociais

Após repercussão de agressão, faixa em apoio à PM é colocada no quartel em Guabiruba

Caso repercutiu nas redes sociais

Uma faixa apoiando os policiais militares que aparecem em um vídeo agredindo jovens em Guabiruba foi colocada em frente ao quartel da Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira, 5. A faixa diz “Parabéns policiais, estamos com vocês” e ainda pede que a população fique em casa. “O isolamento precisa ser respeitado”.

A mensagem se dá após repercussão do vídeo nas redes sociais. O caso aconteceu no sábado, 1º, e será investigado por inquérito policial.

“Em nome da Polícia Militar, todos os policiais dessa cidade agradecem a mensagem de apoio e reconhecimento. Polícia Militar e cidadãos de bem, estamos todos do mesmo lado”, escreveu o comandante do 1º Grupamento da Polícia Militar de Guabiruba (1º GPPM), sargento Weverton Martins Brandão.

No comunicado enviado à imprensa, o sargento ainda disse que a PM não poupará “esforços para corrigir o que precisa ser corrigido”.

O caso

Circula nas redes sociais um vídeo de dois policiais militares batendo em alguns jovens durante uma ocorrência. As imagens mostram um grupo de pessoas reunidas em um quiosque. O motivo da chamada policial seria uma festa que estava ocorrendo durante a quarentena, além da pertubação de sossego. O caso ocorreu neste sábado, 1º, no bairro Holstein, em Guabiruba.

As festas estão proibidas devido decreto estadual que tem o objetivo de conter a propagação do novo coronavírus.

O Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto, da 5ª Promotoria de Justiça da Capital, que atua perante a Vara de Direito Militar da Comarca da Capital, instaurou procedimento e requisitou inquérito policial militar para apurar o caso. O inquérito é conduzido pela Polícia Militar e, após concluído, é encaminhado para o Ministério Público.

Explicação da PM

De acordo com o comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, os envolvidos desrespeitaram e cometeram desacato com os policiais que atenderam a ocorrência, “o que levaram eles a agirem e usarem energia um pouco maior”.

Segundo ele, o motivo inicial da ocorrência foi perturbação de sossego alheio. Quando os policiais chegaram ao local constataram a aglomeração de pessoas na festa. O comandante ainda afirmou que foi lavrado termo por porte de entorpecente.

“Antes de analisarmos a atitude e ação policial, temos que analisar sim o erro das pessoas irresponsáveis e que cometeram atos ilegais de promoverem um evento que está proibido por decreto estadual e municipal, além da perturbação do sossego. Esse é o foco principal e não podemos nunca deixar de ver o foco principal”, diz o comandante.

“Não estou dizendo que os atos praticados pelos policiais foram corretos, ou foram adequados, ou se foram legais. Eu teria que analisar de forma muito mais ampla o contexto geral”.


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