Após ventania, aulas na Escola João Boos serão em sistema de rodízio
Empresa deve iniciar o trabalho de recuperação das salas nesta quinta-feira
Após ventania que atingiu Brusque e região na tarde de terça-feira, 29, os alunos da Escola João Boos, em Guabiruba, ficaram sem aula na quarta-feira, 30.
O vento forte danificou quatro salas de aula da instituição e, por isso, a direção achou por bem cancelar as aulas até que a empresa enviada pela Coordenadoria Regional de Educação fosse até o local para fazer a avaliação dos estragos.
A diretora da escola, Rosinei Ana Cugik dos Reis, explica que a empresa de pequenos reparos do governo do estado foi até a instituição na manhã desta quarta-feira para fazer um parecer técnico sobre o que deve ser consertado.
“Nesta quinta-feira a empresa já vai começar a recuperação das salas de aula, forro, telhado e parte elétrica”, diz.
Com isso, as aulas voltam a acontecer na instituição, mas em sistema de rodízio, já que será possível utilizar somente as salas do piso inferior da escola.
“Para não prejudicar o ano letivo, decidimos deixar duas turmas em casa na quinta-feira e outras duas na sexta-feira, assim conseguimos ter sete turmas por período na escola”, explica.
Nesta quinta-feira, 31, estão dispensados as turmas do primeiro, segundo e terceiro anos do Ensino Médio Inovador no período matutino. À noite, ficam em casa as turmas do primeiro ano 4 e primeiro ano 5.
Já na sexta-feira, 1, serão dispensadas as turmas do primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino Médio Inovador, no período da manhã, e à noite, o primeiro ano 6 e o segundo ano 5.
Relatório técnico
Na semana passada, uma equipe de engenheiros da Secretaria de Planejamento Urbano e Infraestrutura de Guabiruba elaborou um relatório de visita sobre as condições na Escola João Boos.
Os engenheiros constataram diversos problemas estruturais na edificação, como armaduras de vigas e pilares expostas e enferrujadas – algumas em estágio avançado de degradação -, rachaduras, infiltrações e degradação de estruturas de madeira.
O relatório conclui que a escola não oferece condições seguras e saudáveis para as atividades necessárias à educação.
O documento deve ser encaminhado para a Câmara de Vereadores, entidades de classe e parlamentares estaduais.
Questionada por O Município, a Secretaria de Estado da Educação afirma que está ciente da necessidade de obras na escola e aguarda a aprovação do projeto de reforma da instituição pela comissão de Infraestrutura para poder realizar a obra.