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Aposentada reclama falta de medicamentos, e prefeitura afirma que ausência não acontece por falta de compra

Secretária de Saúde diz que falta de remédios nas unidades de saúde é um processo relativo, e que compras são realizadas constantemente

Há quatro meses, a aposentada Isolina Crespi, 64 anos, foi até a unidade de saúde do bairro Santa Terezinha, para adquirir os cinco tipos de remédios que toma, entretanto foi informada que dois deles não estavam disponíveis. Ela precisou ir até a farmácia da Policlínica Central, mas a tentativa foi frustada quando soube que ali os medicamentos também estavam em falta. 
O caso da aposentada é semelhante ao de outros brusquenses que procuram as unidades de saúde, mas não recebem os medicamentos, que estão em falta. 
No dia 7 de fevereiro deste ano, o Jornal Município Dia a Dia relatou também o caso de dona Saldema Lohn Fuzão, 65 anos, que precisou de remédio para a circulação e chegou a ficar quase um mês sem, porque não tinha condições de comprar e a medicação demorou para chegar na farmácia básica. 
A secretária de Saúde, Maria Aparecida (Cida) Morelli Belli, afirma que na relação dos 225 medicamentos hoje disponíveis para o município, entre cinco e seis deles, de uso continuado, estão em falta, mas que o processo é relativo. 
– Não é por falta de compra. Temos medicamentos que estão chegando para ser dispensados, outros que a empresa vencedora de licitação ainda não entregou, outros estamos comprando, mas, não paramos. Não podemos deixar faltar os medicamentos, mas às vezes o consumo deles é tão alto que não damos conta de comprar – assegura Cida. 
**Confira a matéria completa e demais informações sobre a falta de medicamentos, na edição impressa desta sexta-feira, 6 de março.