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Árbitro da final do Futsal Feminino de Botuverá se pronuncia sobre problemas nos pênaltis

Altair Paulo Pissaia relata que organização da competição que não apresentou regulamento

A final do Campeonato de Futsal Feminino de Botuverá terminou com o título do Ourinho após uma indefinição sobre quantos pênaltis seriam cobrados para definir o campeão, após o empate em 2 2 com o Império. Altair Paulo Pissaia, um dos árbitros da partida, procurou a reportagem de O Município para relatar o que aconteceu. O Ourinho, time vencedor da competição, se pronunciou sobre os desdobramentos da partida por meio de nota no início da semana.

“Não havia regulamento exposto. A gente não teve acesso ao regulamento, nem em PDF e nem impresso, em lugar nenhum. Em todas as competições, o regulamento tem que estar exposto na mesa, principalmente numa final, quando tem que sair um vencedor do jogo”, explica.

O árbitro também afirma que a primeira informação que recebeu da organização do campeonato era de que, após uma série de cinco cobranças de pênalti, seria feita uma nova série de três cobranças para cada equipe. Conforme esta orientação que a arbitragem relata ter recebido, somente persistindo empate as sequências seriam de uma cobrança por time.

“Não fomos contratados para elaborar regulamentos, e sim para arbitrar a competição. Regulamento e tabela era de inteira responsabilidade da Secretaria de Esportes. E não passaram para a gente nem regulamento, nem tabela.”

“Nós, árbitros, simplesmente estamos lá para executar o que diz o regulamento e cumprir a regra, que cumprimos certinho. A controvérsia houve da quinta para a sexta penalidade. Se no regulamento constava que na sexta cobrança já definia o campeão, correto, o Ourinho foi campeão. Mas eles se contradisseram, disseram que era mais uma sessão com três penalidades para definir o campeão. Foi ali que se deu todo o problema.”

A dupla de árbitros da partida reconhece que falhou ao ter iniciado a partida sem exigir o regulamento exposto e acessível no local do jogo, presumindo que já estivesse acessível. “Não foi a arbitragem, em momento algum, que interferiu no regulamento. Porque só estávamos lá para executar e fazer o que dizia o regulamento. Só que deste regulamento nós não tomamos conhecimento. Foi uma falha nossa.”

“Tenho 22 anos de arbitragem, na Federação Catarinense de Futsal estive por 13 anos. E jamais passei por uma situação desta. Mas ali foi a falta de organização e nossa falta de sintonia.”


Assista agora mesmo!

Além do bergamasco: dialeto da região do Tirol, na Itália, ainda é falado em Botuverá: