Ari defende que não é hora de pensar nas eleições de 2024: “Parece que alguém não esquece essa cadeira de prefeito”
As discussões políticas para as eleições municipais de 2024 já começaram, mesmo faltando mais de um ano e meio para a disputa eleitoral. É possível notar movimentações nos bastidores. Em entrevista ao jornal O Município, o prefeito de Brusque, Ari Vequi (MDB,) defendeu que não é momento para tratar do assunto e que discussões sobre eleições com antecedência prejudicam a cidade.
Ari avalia que, quando for candidato à reeleição, deve enfrentar os mesmos adversários das eleições de 2020, quando foi eleito prefeito. Sem citar nomes, ele criticou o que trata como uma postura dos adversários em formar uma oposição um ano e meio antes do início do processo eleitoral com objetivo de retornarem ao poder.
“Teremos na próxima eleição aquilo que tivemos na eleição passada. Parece que alguém não esquece essa cadeira de prefeito. Eu não tenho isso. Essa cadeira não me diz nada. Eu estou ocupando ela neste momento. Tem gente que há 30 anos luta por essa cadeira, e outros, mais de 30. Toda vida são os mesmos”, afirma.
Ainda sem futuro definido no MDB, Ari reconhece a possibilidade de deixar o partido e cogita se filiar ao PL, partido do governador Jorginho Mello, no qual é apoiador. No entanto, o prefeito afirma que não quer “forçar um projeto pessoal”. Ele classifica a suposta tentativa de retorno ao poder de adversários como “obsessão”.
“Não tenho medo de enfrentá-los, mas para que antecipar essa discussão um ano antes [da eleição]? É para prejudicar a cidade”, alega. “Eu não estou provocando esta conversa um ano antes. Tenho evitado falar”, defende Ari.
Ari e PL
A ocupação de cargos pelo MDB no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desagrada Ari, e pode ser um dos fatores que podem levá-lo ao PL. Ele reconhece os posicionamentos diferentes de alguns filiados do PL de Brusque, mas afirma que a união do grupo está no apoio a Bolsonaro, Jorginho e Jorge Seif.
“Disse ao vereador Deco [do PL] que, se eu for para o PL, jamais vou dizer para ele sair do partido. Pelo contrário, quero que ele fique conosco para construirmos um projeto juntos. Este é o sentimento de política que tenho: para construir e não para destruir”, finaliza.
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