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Ari Vequi admite dificuldades para resolver problema das enchentes no Limeira: “nosso maior desafio”

Prefeito de Brusque explica que estudos ainda precisam ser feitos para buscar solução para a região

As chuvas no mês de dezembro atingiram várias partes da cidade de Brusque e causaram prejuízos para moradores de várias regiões. O bairro Limeira, um dos mais afetados, também é o que mais preocupa a administração municipal.

De acordo com o o prefeito Ari Vequi, várias drenagens foram realizadas pelo município, o que amenizou os estragos em outros bairros da cidade. Porém, a região do Limeira segue como a mais problemática de Brusque em relação às enxurradas de Brusque e representa um grande desafio para a gestão.

“Não adianta colocar dez ou mil galerias, é preciso fazer um estudo de todo o impacto da bacia do rio Limeira, porque a vazão na chegada no rio Itajaí-Mirim é muito pequena”, conta.

Os moradores do loteamento Dom Nelson, que fica no Limeira, são dos que mais sofrem com os impactos da chuva. Nos últimos dois anos, boa parte das residências da comunidade foi atingida por enchentes, que causaram diversos prejuízos.

Chuvas no último mês acarretaram em muitos prejuízos para moradores do loteamento Dom Nelson | Foto: Arquivo pessoal

Ari Vequi detalha que as tubulações no bairro não atendem às necessidades e que o rio Limeira não suporta a quantidade de água em dias de fortes chuvas. Além disso, com o aumento na quantidade de loteamentos na região, o problema é intensificado, pois a pavimentação e construção de calhas destinam a água ao córrego.

“A bacia do rio precisa ser repensada, alargada no mínimo. Na discussão do distanciamento do rio, mantivemos em 30 metros de recuo. Podíamos colocar em 15 metros para construção, mas mantivemos em 30 pois não sabemos ainda o que fazer para resolver o problema do Limeira”, reforça.

O prefeito comenta que o rio é baixo, próximo da altura da rua e de loteamentos. A possibilidade de alargamento e aprofundamento ou outra solução deve ser avaliada após estudo, que deve ser contratado e também custeado pelo financiamento internacional que o município está pleiteando junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). Na melhor das hipóteses, o estudo pode ser feito ainda em 2023.

“Eu acho que esse será o nosso maior desafio daqui pra frente, como resolver o problema de drenagem do Limeira”, completa.

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