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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Ari Vequi busca unir partidos de Brusque em torno de projeto único

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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Ari Vequi busca unir partidos de Brusque em torno de projeto único

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Projeto de união
A união entre MDB, PSB, PP, PSD e DEM no âmbito municipal, selada por indicações partidárias para cargos comissionados, faz parte de um contexto maior. Fontes ligadas ao núcleo duro da Prefeitura de Brusque dão conta que o vice-prefeito Ari Vequi tenta criar uma união, no sentido de que todos somem forças e, sem rachas, mantenham-se no paço municipal por anos.

Continuidade
O tal projeto é, em parte, espelhado no que o ex-governador Luiz Henrique da Silveira fez em 2002 antes das eleições para o governo do estado. Na época, ele coligou o MDB com o PFL (substituído posteriormente pelo PSD, que abrigou membros do partido anterior) e o PSDB, e assim esse grupo permanece comandando o estado há 16 anos. A aliança deve acabar nas eleições de outubro. Vequi trabalhou com Luiz Henrique e em várias entrevistas teceu elogios ao político já falecido. Em escala menor, o vice-prefeito tenta formar em Brusque uma grande aliança, para perdurar mais tempo à frente do Executivo.

Pagar para ver
Vequi começou o seu projeto com mudanças dentro do próprio MDB municipal, ano passado. Figuras descontentes foram estimuladas a sair, como Guilherme Marchewsky, agora candidato pelo PPS. Valdir Wilke voltou ao comando para ser um nome de união, para apaziguar um partido historicamente com divisões internas. Agora vem a fase de agregar outras legendas. No entanto, a política brusquense reserva muitas surpresas, talvez, mais do que noutras cidades. Quem acompanha a vida partidária da cidade há anos sabe que colocar toda essa gente para remar para um mesmo lado é tarefa difícil. É ver pra crer.

Em prol da união
O vice-prefeito Ari Vequi (MDB) esclarece alguns pontos. Segundo ele, não se trata de um projeto para permanecer no poder, mas sim um interesse em unir a cidade. Ele diz que todos os partidos foram convidados a contribuir com o governo. O emedebista afirma que a desunião que ocorre historicamente no meio político é ruim para a cidade e para a população.

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