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A emoção de ser Bruscão

Quando o Dida defendeu o último pênalti, contra o Ituano, e classificamos para a final, eu pensei: “tenho que ir para Manaus ver essa final”. Naquela noite, fui para casa pensando nisso. No outro dia, a ideia não saía da cabeça, conversei com a minha esposa, ela prontamente me apoiou a comprar a passagem e […]

Quando o Dida defendeu o último pênalti, contra o Ituano, e classificamos para a final, eu pensei: “tenho que ir para Manaus ver essa final”. Naquela noite, fui para casa pensando nisso. No outro dia, a ideia não saía da cabeça, conversei com a minha esposa, ela prontamente me apoiou a comprar a passagem e ir.

Falei com um amigo e já estava comprando os bilhetes. Posso dizer que não dos mais fanáticos, que vai em todos os jogos, mas sou daqueles que o time vai empolgando e vou me empolgando junto, mas esse jogo era mais que futebol, era vivenciar um momento histórico e ir representar a cidade de Brusque na outra ponta do Brasil.

Em contato com o André Rezini, compramos o mesmo voo da diretoria e ficamos no mesmo hotel que o clube. Foram três dias incríveis em Manaus ao lado da diretoria e jogadores. Enquanto os jogadores faziam seus treinamentos e concentração, nós aproveitamos para conhecer Manaus e o Amazonas.

Com o passar dos dias, nosso relacionamento com toda a diretoria foi se estreitando e criando um clima de família entre todos. O presidente Danilo Rezini nos surpreendeu por sua humildade, disposição e paixão pelo Brusque FC e pela cidade de Brusque. Ele e os demais membros da diretoria não mediram esforços para poder proporcionar o melhor ambiente e qualidade para os jogadores e comissão técnica.

O grande dia da final foi inesquecível, antes do almoço dos jogadores, a pequena torcida que estava presente em Manaus, fez uma manifestação de carinho para os jogadores, o presidente Danilo fez um belo discurso e em nome da torcida, o Evandro Hosprung também fez um discurso que emocionou a todos. Partimos para o estádio e fomos muito bem recepcionados pela torcida do Manaus.

Foram 45 mil vozes contra menos de 40 da torcida do Brusque. Estávamos espremidos em um setor do estádio, cantando e torcendo. Há de se ressaltar a hospitalidade do povo manauara, em nenhum momento nos sentimos inseguros, eles foram muito receptivos.

Após o término do jogo, consegui entrar no campo e comemorar com os jogadores, comissão e diretoria. Graças à tecnologia, consegui transmitir para amigos e familiares a emoção que estava sentindo. Pensei no meu falecido pai, Nilo Fuzon, e imaginei o quão feliz ele estaria por seu filho estar presente nesse momento histórico do futebol brusquense.

Agradeço ao André, Danilo, Calão, demais membros da diretoria, comissão técnica e jogadores. Vocês proporcionaram uma das maiores emoções que já tive na vida. E se tratando de futebol, não consigo imaginar viver algo parecido novamente. Esse momento ficará para sempre guardado na minha memória. Obrigado!

Ricardo Fuzon