ARTIGO – TCE em Movimento: conexão com a sociedade

Herneus De Nadal, presidente do Tribunal de Contas do Estado

A última semana marcou um momento especial nos 68 anos de história do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina: a realização, na cidade de São Miguel do Oeste, da primeira edição do projeto TCE em Movimento.

A iniciativa, inédita, tem como objetivo principal promover a transparência, a cidadania, o controle social e, sobretudo, a conexão da sociedade com a Corte de Contas catarinense. Vamos mover a estrutura da Capital para todas as regiões de Santa Catarina, a fim de dialogar com as entidades representativas, com os estudantes e com todos os cidadãos que são, direta ou indiretamente, impactados pelo trabalho de análise das contas públicas e pelo acompanhamento da execução de políticas destinadas à melhoria do bem-estar da nossa população.

Nosso desejo, além de ouvir as demandas e dúvidas, é capacitar agentes públicos e a sociedade em geral, por meio de cursos, palestras, reuniões e atividades educativas, para que possam compreender e entender como auxiliar na fiscalização das contas públicas, promovendo, assim, o pleno exercício da cidadania.

A conexão com a sociedade tem o intuito de estimular a sua participação no controle dos gastos públicos, permitir o acompanhamento da execução dos recursos destinados aos serviços públicos e possibilitar um olhar específico para uma gestão eficiente e transparente por parte dos gestores públicos.

O programa também enfatiza o aprimoramento da gestão pública, oferecendo informações, orientações e ferramentas que servirão de subsídios aos agentes públicos no desempenho de suas funções dentro da nova filosofia de atuação do TCE/SC, focada na consolidação de Tribunal da Governança Pública, atuando de forma proativa na busca da melhoria da atuação de todos os órgãos públicos sujeitos à fiscalização de contas, trazendo benefícios para toda a sociedade.

Nosso grande objetivo é fazer entregas à sociedade de serviços essenciais, com efetividade, com eficácia, com qualidade, sem renunciar às nossas responsabilidades tradicionais de fiscalização e de responsabilização nos casos em que forem necessárias, sempre atuando com foco na gestão, que é a nova vocação dos tribunais de contas no Brasil e no mundo.