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O Marreco e o toco da bola

Por Jaison Lorenceti

Tirem as crianças da sala. Leitor, use do seu total direito de censura, critério esse, que o jornalismo não pode classificar a si próprio. A crônica é de ordem sexual explícita, dado ao erotismo futebolístico ocorrido.

O Bruscão teve uma ejaculação precoce. A vontade de entrar em campo era tamanha, que a libido do Marreco jorrou nas quatro paredes do gramado. Sem pudor, lhes conto o que aconteceu:

Era o último amistoso da pré-temporada, vencido com raça. No apito final, vazou pela rede uma imagem de vídeo pornô, na página oficial do clube. Partes íntimas expostas, o Bruscão ficou nu com as mãos no bolso. Nessa toada da nudez, a música de Rita Lee ganha novas estrofes:

Esporte é amor, sexo é futebol.
Futebol é respeito, sexo é jogo sério (caberia uma nova canção).

Que gozado. O Brusque teve um ano de núpcias com o torcedor em 2019.

Flertou na noite de gala da CBF. Foi um galã, novato, percebido por todos os garanhões do futebol brasileiro e saiu com o beijo da dama mais cobiçada – que moral. Como um gol contra, o sonho de uma noite de verão deixou uma marca de batom, na gola da camisa. Caso para teste de D.N.A.

Quem diria, o Bruscão caiu no “gemidão do zap-zap”.

Jogada para cartão vermelho, vestiário e resenha das brabas.

Quando a bola rolar eu quero ver gol, pois este é o país do futebol, não dá sacanagem – preciso refazer essa frase? Bruscão, jogue um futebol seguro, continue dando alegria ao seu torcedor, assim como sempre foi, (apesar de tantos campeonatos não correspondidos), e mesmo que desta vez, tenhas ganhado um fora, um toco daqueles de arrasar corações. Chora não! bola pra frente, pois só te quero bem.