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Assepavi auxilia combate a incêndio em Botuverá com conhecimento de trilha e comunicação

Corpo de Bombeiros não tem acesso ao local; opções viáveis no momento não são efetivas para a extinção do fogo

A Associação de Ecoturismo, Preservação e Aventura do Vale do Itajaí (Assepavi) tem participado do combate ao incêndio de grandes proporções no Parque Nacional da Serra do Itajaí, em Botuverá. Com voluntários, a entidade tem contribuído com intermediações entre os demais órgãos envolvidos no caso e com o conhecimento das trilhas pelo local. O principal foco é na na Serra do Canelão, entre o Lageado e a Travessia das Minas.

É a primeira vez que a associação participa deste trabalho, impulsionada pelo relacionamento com a chefia do parque, com Prefeitura de Botuverá e com a Reserva Biológica (Rebio) Estadual da Canela Preta. “Como a chefia do parque fica em Blumenau e somos entidade conselheira do parque, fizemos esta intermediação, participamos da comunicação”, relata o presidente da Assepavi, Ivo Leonardo Schmitz, o Leo.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) elevou o incêndio a um problema de nível nacional. Na sexta-feira, 15, foi feito um sobrevoo para verificar a área atingida e possibilidades de combate ao fogo. “Com a ajuda de um especialista, nós e o corpo de bombeiros fomos até o local. Só estando lá para ter ideia da dimensão”, comenta. Cerca de sete hectares foram consumidos até sexta-feira, 15.

Com o conhecimento da trilha, a associação tentou encontrar caminhos alternativos para que os bombeiros pudessem combater o incêndio diretamente em segurança. “O pessoal do parque conhece pouco aquela área, em Botuverá. Também auxiliamos com infraestrutura e contatos que temos dentro da prefeitura.”

Trata-se de um local íngreme, de difícil acesso e, portanto, os bombeiros têm dificuldade de chegar ao local em segurança. As equipes seguem buscando um acesso, e o monitoramento continua. “As possibilidades analisadas até agora são muito caras, e com uma efetividade muito baixa. Estão todos trabalhando por uma solução, e é importante que haja a participação da sociedade civil, como faz a Assepavi”.