Assistência Social e Polícia Militar fazem operação na praça Gilberto Colzani
Moradores de rua estavam ocupando indevidamente o espaço, com uma espécie de “acampamento”
Moradores de rua estavam ocupando indevidamente o espaço, com uma espécie de “acampamento”
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, em parceria com o 18º Batalhão de Polícia Militar de Brusque (18º BPM), realizou, durante a quarta-feira, 24, uma operação de abordagem social com moradores de rua que se encontravam praticamente acampados na praça Gilberto Colzani, defronte ao Terminal Urbano, na região central da cidade.
Conforme o secretário responsável pela pasta, Deivis da Silva, em torno de 15 pessoas estavam ocupando indevidamente o espaço, utilizando o logradouro público como moradia. “Chegamos lá e tinham vários utensílios como muitas panelas, pratos, talheres, cobertores, roupas, tênis, enfim, praticamente um verdadeiro acampamento (…) nossas equipes de abordagens já estavam fazendo um trabalho de conscientização, alertando de que esses locais são apenas para passagem. Mas, até então, não havíamos conseguido sucesso”.
Além da determinação para que o local fosse desocupado, a equipe da Prefeitura, com o apoio da PM, recolheu todo o material encontrado e encaminhou para o Centro POP, ao lado do Albergue Municipal, onde ficará à disposição dos moradores em situação de rua. “É uma forma da administração trazer ordem à praça, que é pública. Há uma dificuldade natural em lidar com as pessoas, mas nossa equipe de abordagem social conseguiu ter sucesso em resolver tudo de forma harmoniosa, sem necessidade de nenhum tipo de violência”.
Silva confirma que o trabalho de acompanhamento terá continuidade, para garantir a manutenção da ordem naquele espaço de convivência social. “A gente busca conscientizar que existe lugar para permanência temporária, que é o Albergue. Lá, disponibilizamos comida, roupa quente, cama e a possibilidade de um bom banho, sem contar o reencaminhamento para a vida em sociedade. Mas, muitos permanecem com a ideia de se morar na rua”, finaliza.