Associação Brasileira dos Caminhoneiros e autônomos rejeitam suspensão da greve
Grupos são contra acordo entre entidades e o governo federal nesta quinta-feira, 24
Grupos são contra acordo entre entidades e o governo federal nesta quinta-feira, 24
Nem todos os caminhoneiros estavam representados na reunião com os ministros de Michel Temer, que terminou com acordo anunciado na noite desta quinta-feira, 24, no Palácio do Planalto. Governo e representantes dos grevistas anunciaram que a paralisação será suspensa por 15 dias.
O representante da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, negou o acordo proposto pelo governo de suspender a paralisação.
Ele deixou o local antes do fim da reunião. A entidade representa 700 mil caminhoneiros, com 600 sindicatos espalhados pelo Brasil.
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Outro exemplo são os caminhoneiros autônomos do Centro-Oeste. Wallace Landim estava na porta do Palácio do Planalto se apresentando como representante dos motoristas individuais do Centro-Oeste. Ele reclamou que sua presença estava prevista na reunião, mas sua entrada não foi permitida.
Wallace afirmou que a categoria não está representada no acordo com o governo e que nenhuma decisão acatada será seguida por eles. Ele repetiu o discurso do representante da Abcam, e disse que, enquanto o fim do imposto sobre o diesel estiver confirmado, a paralisação continuará.
“Não somos representados [pelas associações que estavam na reunião]. Somos caminhoneiros individuais. Se a gente não estiver participando, não vai ter nenhum resultado, nenhum. Pode sair de lá e falar que acabou a greve, que não adianta. A gente só libera a rodovia quando sair no Diário Oficial. Não estamos pedindo esmola, estamos pedindo o nosso direito”.
Com informações da Agência Brasil