Associação de Guabiruba investe em estudo sobre Canela Preta

Assepavi iniciará primeira pesquisa científica e terá duração de um ano

Associação de Guabiruba investe em estudo sobre Canela Preta

Assepavi iniciará primeira pesquisa científica e terá duração de um ano

A Associação de Ecoturismo, Preservação e Aventura do Vale do Itajaí (Assepavi) realizará a primeira pesquisa neste ano, na Reserva Biológica Estadual da Canela Preta, que fica entre Nova Trento e Botuverá. O objetivo será analisar o potencial dispersor das árvores, o período de frutificação da planta, e avaliar quais aves visitam e se alimentam do fruto da Canela Preta. Hoje, uma reunião no auditório da Big Ben Idiomas, às 19h30, apresentará o projeto aos interessados em participar.

O presidente da Assepavi, Ivan Pedro Rodernel Fischer, explica que a ideia de realizar a pesquisa surgiu a partir de um convite feito pelo coordenador da reserva da Canela Preta, em novembro.

Como o local de preservação é novo, ainda não há nenhuma pesquisa em desenvolvimento. O projeto terá a participação de três biólogos formados e membros da associação. “Criamos um evento nas redes sociais para chamar os interessados e até o momento temos 14 membros que querem participar e duas pessoas de fora, que deverão se associar para poderem participar”, conta.

Fischer ressalta que será apresentado aos interessados de que maneira será feita a pesquisa. Na oportunidade, serão coletados os nomes das pessoas que participarão para encaminhar para a Fatma. “Farei esse encaminhamento entre os dias 13 a 17 de janeiro, pois queremos já no dia 18 ir a campo para dar início aos procedimentos”, informa o presidente.

O biólogo Diego de Souza diz que a pesquisa surgiu com a ideia também de explorar de uma maneira sadia a reserva de conservação. “É uma forma de estudar e obter conhecimento para repassar para quem é leigo. Além disso, como é uma reserva de proteção integral, as únicas atividades que podem fazer é pesquisa ou educação ambiental”.

Para Souza, o projeto é bastante inovador, tanto para as associações da região como as unidades de conservação. “Geralmente essas pesquisas partem das universidades para formação de cursos, pós-graduações e doutorados. Mas a nossa será diferente, pois partimos do princípio de agregar conhecimento e, futuramente fazer uma educação ambiental para passar os resultados”, comenta.

Segundo o presidente Fischer, a pesquisa terá duração de um ano. Por isso, querem iniciar logo no mês de janeiro. “Tínhamos a opção em fazer em um ano ou em quatro anos. Porém, como é nossa primeira, optamos por fazer em apenas um ano, até por experiência”, diz.
Ao fim da pesquisa, a intenção da Assepavi é publicá-la em artigo científico e também uma revista da área.

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