Associação de Moradores do Centro II estuda ampliação de abrangência para o Centro I
Inclusão de área é defendida pela entidade e pela Ubam como forma de aumentar representatividade
Inclusão de área é defendida pela entidade e pela Ubam como forma de aumentar representatividade
Representantes da Associação de Moradores do Centro II e da União Brusquense das Associações de Moradores (Ubam) devem se reunir, ainda em abril, para discutir a ampliação da área abrangida pela entidade.
A mobilização para anexar a área do Centro I ocorre desde o ano passado. Em fevereiro, o processo foi aprovado em assembleia interna da entidade. O interesse em expandir a área de atuação veio com a falta de uma entidade atuante em parte da região central.
Segundo o assessor jurídico da Ubam, Luis Carlos Schlindwein, este é o primeiro processo semelhante desde que ele passou a fazer parte da entidade, em 2011. No entanto, a falta de representatividade não é incomum, devido ao caráter voluntário dos grupos. Levantamento feito há três anos indicava que 20 das 30 associações registradas estavam ativas no município.
Schlindwein ressalta o papel das entidades no debate de demandas locais. No caso do Centro I e Centro II, ele destaca os interesses em comum e o perfil semelhante das duas áreas. Hoje, o processo ainda é analisado juridicamente, mas ele vê como positiva a união de esforços. “Quanto mais se reforçar os debates nestas áreas, mais fácil sensibilizar e mobiliar a população”.
Força de mobilização
Além da revisão da área, de acordo com o ex-presidente da associação de moradores, deverá haver mudança de nome e na composição de diretoria e conselho. A tendência é que ela passe ter a denominação de Associação de Moradores do Centro. Já a gestão será feita pelos integrantes da atual diretoria e novos membros, moradores do Centro I.
Para a presidente da Associação do Centro II, Lígia Orthmann, a junção das áreas deve trazer mais capacidade de representatividade e força para as reivindicações dos moradores. O seu vice, André Batisti era presidente quando iniciaram os debates sobre o tema.
De acordo com Batisti, a demanda foi identificada durante as eleições para o bairro. Na época, a falta de atuação de alguma entidade representativa para o Centro limitava as ações do grupo. “São áreas muito urbanizadas, mas independente disso, tem muita coisa que pode ser melhorada”.
Com a aprovação de integrantes da entidade e apoio de representantes do Centro I, agora eles esperam uma definição jurídica sobre o caso.