Ataques de capivaras são mais comuns no verão; veja como evitar acidentes

Um cão foi perseguido pelo animal, um morreu e uma mulher ficou ferida após ataque

Ataques de capivaras são mais comuns no verão; veja como evitar acidentes

Um cão foi perseguido pelo animal, um morreu e uma mulher ficou ferida após ataque

Neste mês, duas situações envolvendo capivaras viralizaram nas redes sociais. A primeira delas foi em Tubarão, quando o animal perseguiu um cachorro da raça pinscher. O segundo caso foi em Balneário Camboriú, quando um cachorro morreu e uma mulher ficou ferida após um ataque.

Os dois acontecimentos geraram dúvidas a respeito do risco que as capivaras podem oferecer. O Zoobotânico de Brusque fez uma postagem no Facebook alertando sobre os cuidados que se deve ter com o animal.

Segundo a postagem, feita pelo biólogo Adriel Paloschi, as capivaras atacam somente quando se sentem ameaçadas. Geralmente, o macho dominante é o mais agressivo e “juntamente com as fêmeas pode atacar desferindo dentadas”.

O biólogo explica que durante a primavera e o verão os ataques são mais recorrentes porque é neste período em que a maioria dos filhotes nasce.

Em caso de ataque, após a mordida a pessoa deve tomar as vacinas antirrábicas, para prevenir a raiva.

O que fazer para não ser atacado?

A primeira atitude é fazer com que elas não se sintam ameaçadas. No caso dos cães, por exemplo, o cachorro é o predador e ao sentirem a presença deles, a reação é fugir ou atacar.

O animal de estimação é de responsabilidade do tutor e deve ser levado para passear na guia, tanto para a segurança dele quanto para a das capivaras.

A capivara Cacau, que vive no Zoobotânico, vem de uma família atacada por cães que estavam soltos. Os pais dela fugiram e o irmão dela morreu.

Para evitar um ataque, a pessoa não deve se aproximar do animal e não deve fazer movimentos bruscos. Outra atitude de segurança é evitar utilizar áreas de gramado em que capivaras frequentam.

Quais os cuidados com o carrapato?

O roedor normalmente apresenta carrapatos, que podem estar ou não infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii, que é causadora da febre maculosa.

A doença já foi registrada em Santa Catarina, inclusive em Brusque, Itajaí e Blumenau. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), as pessoas infectadas no estado apresentam quadro clínico moderado, ou seja, os casos não são tão graves e nem fatais.

Por conta dos carrapatos, caso precisar utilizar áreas frequentadas por capivaras, a recomendação é vestir calça e camisa de manga longa.

Após frequentar a área, deve-se inspecionar o corpo para verificar a presença de carrapatos e retirá-los imediatamente.

Para que a febre maculosa seja transmitida, o carrapato precisa ficar no mínimo quatro horas fixo na pessoa. Os sintomas surgem a partir do segundo dia após a picada e devem ser imediatamente comunicados à Vigilância Epidemiológica.

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