Atleta de Guabiruba se destaca no vôlei e passa a atuar na Seleção Catarinense

João Vitor de Oliveira tentou atuar em outros esportes, mas encontrou sua paixão dentro de quadra

Atleta de Guabiruba se destaca no vôlei e passa a atuar na Seleção Catarinense

João Vitor de Oliveira tentou atuar em outros esportes, mas encontrou sua paixão dentro de quadra

Desde muito cedo, João Vitor Silvério de Oliveira, de 16, sabia que queria praticar algum esporte. Só não tinha certeza qual seria. O primeiro teste foi no futebol. A timidez o impedia de se oferecer para os treinos, mas um dia ele tomou coragem e foi. Aos 11 anos entrou em campo e no pouco tempo que permaneceu na Associação de Futebol Educacional de Guabiruba (Afeg) já começou a colecionar medalhas.

Mas não demorou muito e João decidiu experimentar as quadras jogando basquete. Sua altura fazia parecer viável. A prática mostrou que não. Não era o seu perfil. A atual secretária de Esportes, Lazer e Assuntos para a Juventude Marcia Watanabe, ex-jogadora profissional de basquete, percebeu que João poderia se dar bem no vôlei e sugeriu que o garoto experimentasse a modalidade.

Não deu outra: o bom desempenho rapidamente se destacou em quadra. Naquela época, Guabiruba contava com um projeto da Abel, de Brusque que possuía apoio financeiro para atuar na cidade através do Fundo da Infância e Adolescência (FIA).

Atualmente, João segue no time, mas agora treinando em Brusque e vem crescendo muito. O atleta já disputou todos os mais importantes campeonatos de Santa Catarina. Recentemente, ajudou a equipe a conquistar medalha de ouro na Olimpíada Estudantil de Santa Catarina (Olesc), sendo esse o único título da cidade na competição. O próximo desafio serão os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) pelo time adulto de Brusque.

Entre uma competição e outra pela Abel, equipe da qual ele é o atual capitão, João também tem conquistado espaço junto à Seleção Catarinense Sub-17. Em uma seletiva com seis brusquenses, ele foi o único selecionado e viajou com o time para Saquarema (RJ) onde disputou o brasileiro na sua categoria. “Foi uma grande experiência. Estávamos no centro do voleibol do Brasil. Nosso time perdeu, mas eu aprendi muito, principalmente em relação ao controle emocional”, destaca.

O objetivo de João é seguir profissionalmente a carreira de atleta. Ele tem na família um dos seus maiores apoios. A mãe o acompanha em tudo o que pode e trabalha duro para oferecer suporte ao filho acreditando sempre o seu sucesso. Outro apoio fundamental hoje é da escola Carlos Maffezzolli, que concede as dispensas para que ele possa jogar em outras cidades.

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